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Descubra com qual árbitro Bahia e Vitória têm pior aproveitamento no Brasileirão

Análise de mais de quatro temporadas do Brasileirão aponta os árbitros que mais influenciam negativamente o desempenho dos clubes

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 8 de outubro de 2025 às 16:10

Expulsão de Jean Lucas no Ba-vi do 1º turno
Expulsão de Jean Lucas no Ba-vi do 1º turno Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

Engana-se quem pensa que a escolha do árbitro de uma partida não influencia o desempenho de um time. Um levantamento do Bolavip Brasil mostrou que alguns juízes parecem realmente “dar azar” a determinados clubes da Série A.

O estudo considerou todas as partidas do Campeonato Brasileiro Série A entre a edição de 2021 e a 27ª rodada de 2025, calculando a média de pontos conquistados por cada equipe sob a arbitragem de diferentes juízes. Foram descartados os casos em que o árbitro apitou quatro jogos ou menos de um mesmo time, para evitar distorções.

No caso do Bahia, o árbitro que mais traz prejuízo é Flávio Rodrigues de Souza. O Tricolor Baiano tem média geral de 1,3 ponto por partida na Série A desde 2021, mas quando o paulista está no apito, o número cai para 0,7.

Nesse período, o Esquadrão disputou 11 jogos com Flávio no comando: venceu apenas dois, empatou dois e perdeu sete. Além disso, o árbitro distribuiu 25 cartões amarelos a jogadores do Bahia, marcou um pênalti a favor, três contra e expulsou um adversário.

Flávio Rodrigues de Souza por Cesar Greco/Palmeiras

O Vitória também sofre com um árbitro específico: Bruno Arleu de Araújo. Somando as duas últimas temporadas, o Leão da Barra tem média de 1,1 ponto por jogo, mas o desempenho cai para 0,8 quando o carioca comanda a arbitragem.

Com Bruno Arleu no apito, o Vitória soma uma vitória, um empate e três derrotas em cinco partidas. O juiz ainda aplicou 12 cartões amarelos a atletas rubro-negros e marcou um penalti a favor.

Bruno Arleu de Araújo por Cesar Greco/Palmeiras

Apesar dos números negativos de Bahia e Vitória, há clubes com desempenhos ainda piores quando o assunto é azar com a arbitragem. O caso mais emblemático é o do Vasco da Gama, que tem desempenho 7,7 vezes inferior quando Paulo Cezar Zanovelli apita.

Em seis partidas sob o comando do mineiro, o Cruz-Maltino somou apenas um empate e cinco derrotas, média de 0,17 ponto por jogo, contra 1,31 quando apitado por outros árbitros. A última vez que Zanovelli esteve em campo com o Vasco foi neste Brasileirão, na derrota para o Red Bull Bragantino, em São Januário.

O levantamento ainda revela que 15 dos 25 clubes analisados não venceram nenhuma partida com o árbitro considerado “azarado”. O Sport, por exemplo, perdeu cinco e empatou uma das seis partidas com Raphael Claus, enquanto o Corinthians, sob o comando de Rafael Klein, somou média de 0,3 ponto por jogo, bem abaixo dos 1,5 conquistados com outros juízes.

Nem mesmo os times mais vitoriosos escapam. O Flamengo, um dos clubes de melhor aproveitamento no período, tem dificuldades quando Edna Alves Batista está no apito. Com ela, o Rubro-Negro somou uma vitória, um empate e três derrotas, média de 0,8 ponto por partida, menos da metade dos 1,85 registrados com outros árbitros.

Confira abaixo os árbitros que mais trazem azar aos principais clubes do Brasil (média de pontos por jogo com e sem o árbitro, respectivamente):

  • Sport: Raphael Claus (0,1 / 0,9)
  • Vasco: Paulo Cezar Zanovelli (0,2 / 1,3)
  • Athletico: Sávio Pereira Sampaio (0,2 / 1,4)
  • Coritiba: Wagner do Nascimento Magalhães (0,3 / 1,0)
  • Corinthians: Rafael Klein (0,3 / 1,5)
  • Ceará: Luiz Flávio de Oliveira (0,4 / 1,2)
  • Santos: Raphael Claus (0,4 / 1,2)
  • Grêmio: Luiz Flávio de Oliveira (0,4 / 1,4)
  • São Paulo: Raphael Claus (0,5 / 1,4)
  • Fortaleza: Anderson Daronco (0,5 / 1,5)
  • Goiás: Bráulio da Silva Machado (0,6 / 1,1)
  • RB Bragantino: Paulo Lucas Torezin (0,6 / 1,4)
  • Atlético-MG: Davi de Oliveira Lacerda (0,6 / 1,6)
  • Bahia: Flávio Rodrigues de Souza (0,7 / 1,3)
  • Vitória: Bruno Arleu de Araújo (0,8 / 1,1)
  • Flamengo: Edna Alves Batista (0,8 / 1,8)
  • Fluminense: Raphael Claus (0,9 / 1,5)
  • Internacional: Matheus Candançan (1,0 / 1,6)
  • Botafogo: Matheus Candançan (1,0 / 1,7)
  • Palmeiras: Ramon Abatti Abel (1,3 / 2,0)
  • Cruzeiro: Raphael Claus (1,2 / 1,5)