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Ex-amante que acusa Payet, do Vasco, de agressão diz que abandonou trabalho por medo: 'Vítima mais uma vez'

Larissa Ferrari atuava como corretora imobiliária no Rio de Janeiro

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 23 de abril de 2025 às 11:27

Larissa Ferrari com Dimitri Payet, do Vasco, e os hematomas
Larissa Ferrari com Dimitri Payet, do Vasco, e os hematomas Crédito: Reprodução

A advogada Larissa Ferrari disse que abandonou seu trabalho no Rio de Janeiro e não voltou mais à capital fluminense desde que denunciou Dimitri Payet, do Vasco, por agressão psicológica, verbal e física, além de ameaças. Ela atuava como corretora em uma imobiliária no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade, onde o jogador francês mora.

Larissa dividia um apartamento com uma amiga e morou por lá durante todo o mês de fevereiro. Mas afirmou que deixou tudo para trás por medo após denunciar o atleta, e voltou para o Paraná. De acordo com o jornal Extra, ela pediu medida protetiva de urgência contra Payet e apresentou provas dos hematomas pelo corpo, sofridos durante o relacionamento. Laudos periciais confirmaram lesões físicas, além de sinais de violência psicológica e sexual.

"Não vejo a hora de voltar para o Rio de Janeiro, mas a distância do meu apartamento para a casa dele é tão pequena, que eu não vou voltar. Eu estou agoniada. Estou aqui sem poder fazer nada, sem poder voltar para o meu trabalho, parada esperando alguma coisa acontecer. Parece que a vida se movimenta, mas eu estou aqui, inerte", desabafou a advogada.

Ela falou que ainda recebe mensagens de sua gerente questionando se ela voltará para a imobiliária, mas se sente insegura. "Sinto que estou sendo vítima mais uma vez, impedida de poder ter minha vida de volta por medo".

Larissa registrou dois boletins de ocorrência, um no Paraná e outro no Rio de Janeiro, contra Payet. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá. 

Em entrevista ao Extra, a advogada diz que foi submetida a constantes humilhações e situações degradantes como forma de "punição" quando o jogador sentia ciúmes dela. A investigação está em andamento e segue sob sigilo.

"Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar, lamber o chão, lamber o vaso. É difícil falar e ver esses vídeos. Cheguei a beber água do vaso, eu não consigo acreditar, quando falo disso, não gosto nem de olhar para a câmera porque não consigo nem acreditar que fiz", falou.