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Leila rebate proposta contra campo sintético: ‘No dia que o Flamengo tiver estádio, poderá colocar o gramado que quiser’

Clube carioca protocolou sugestão à CBF para padronização dos gramados no Brasil

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 08:44

Leila Pereira
Leila Pereira Crédito: Reprodução

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a defender o uso de gramados artificiais após o Flamengo formalizar, nesta segunda-feira, uma proposta à CBF pedindo a padronização dos campos do país - incluindo o fim dos sintéticos, como o do Allianz Parque.

Segundo o clube carioca, “gramados artificiais não oferecem condições adequadas para um futebol de alto rendimento” e aumentariam “o risco à saúde, elevando o número de lesões e causando demais problemas pelo contato com o plástico”.

Leila Pereira por Divulgação

As justificativas, no entanto, foram classificadas por Leila como infundadas. Para ela, o debate ganhou um tom “pautado pelo clubismo” e se apoia em premissas sem comprovação.

"O fato é que não há qualquer evidência científica de que os campos sintéticos ofereçam maior risco de lesão aos atletas" afirmou a dirigente, que destacou ainda o histórico do próprio clube. "Inclusive, desde que implementou o gramado artificial no Allianz Parque, em 2020, o Palmeiras é um dos clubes da Série A com menor número de jogadores lesionados. Portanto, as alegações feitas pela atual gestão do Flamengo não passam de fake news",acrescentou.

Leila também rebateu indiretamente críticas sobre a qualidade dos pisos, citando o Maracanã. "Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser". 

A dirigente lembrou que tanto o Palmeiras quanto a Arena Crefisa Barueri - também sob sua administração - adotaram o piso sintético, sempre seguindo padrões internacionais. "O mais importante é respeitarmos as regras da Fifa e a integridade física dos atletas, sem clubismo e sem fake news".

Leia a nota na íntegra:

“Antes de mais nada, eu fico contente que a atual gestão do Flamengo demonstre, enfim, algum interesse em contribuir com a melhora do futebol brasileiro. Durante este ano, eu participei de vários debates com presidentes de outros grandes clubes, nos âmbitos da CBF e da LIBRA, e o Flamengo sempre se omitiu. Portanto, é até louvável que o Flamengo apresente uma proposta supostamente em benefício do futebol brasileiro, e não somente em benefício dele próprio.”

“Em relação a essa discussão sobre a qualidade dos gramados do Brasil, infelizmente, é algo que vem sendo pautado pelo clubismo. O fato é que não há qualquer evidência científica de que os campos sintéticos ofereçam maior risco de lesão aos atletas. Inclusive, desde que implementou o gramado artificial no Allianz Parque, em 2020, o Palmeiras é um dos clubes da Série A com menor número de jogadores lesionados. Portanto, as alegações feitas pela atual gestão do Flamengo não passam de fake news.”

“Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser. O Palmeiras tem estádio próprio e optou por colocar um gramado artificial. Eu também tenho um estádio, a Arena Crefisa Barueri, e decidi pela implementação do piso sintético. O mais importante é respeitarmos as regras da FIFA e a integridade física dos atletas, sem clubismo e sem fake news.”

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Palmeiras Flamengo Leila Pereira