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Pedro Carreiro
Publicado em 10 de junho de 2025 às 15:41
A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi intimada no último sábado (7) para decidir os próximos passos do caso de Bruno Henrique, atacante do Flamengo. Ele é investigado por, supostamente, ter forçado um cartão amarelo durante uma partida em 2023 com o objetivo de beneficiar apostadores. >
O atleta prestou depoimento ao STJD no último dia 29 de maio e o inquérito foi concluído recentemente. A Procuradoria agora avaliará se apresentará denúncia formal contra o jogador ou se arquivará o processo. O prazo legal para essa decisão é de até 60 dias. Eduardo Ximenes, que atuou na fase de inquérito, seguirá como procurador responsável pelo caso.>
Apesar da investigação, como não houve pedido de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue liberado para atuar pelo Flamengo.>
O jogador foi indiciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraudes em competições esportivas, com pena prevista de dois a seis anos de reclusão. Ele também responde por estelionato, crime que prevê pena de um a cinco anos de prisão.>
Além de Bruno Henrique, outras pessoas próximas a ele também foram indiciadas, incluindo seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior; a esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima; e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso — todos apontados como responsáveis por realizar apostas relacionadas ao episódio investigado.>
Um segundo grupo de apostadores, formado por amigos de Wander, também foi identificado: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.>
Além da esfera desportiva, Bruno Henrique também enfrenta um inquérito na Justiça Comum. Indiciado pela Polícia Federal em abril, ele pode virar réu caso o Ministério Público do Distrito Federal opte por apresentar denúncia. A defesa do jogador já entrou com um pedido de arquivamento do inquérito, que ainda está sob análise do MP.>
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