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Propositivo ou reativo? Saiba qual estilo de jogo rende mais pontos ao Vitória no Brasileirão

O Leão da Barra tem 50% de aproveitamento quando fica menos com a bola, mas apenas 6,66% quando tem mais posse

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 4 de junho de 2025 às 06:00

Thiago Carpini em Vitória x Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro
Thiago Carpini em Vitória x Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

O desempenho do Vitória no Brasileirão está aquém das expectativas. Com apenas nove pontos conquistados, o Leão da Barra ocupa a primeira posição fora da zona de rebaixamento, tem o oitavo pior ataque da competição, com 10 gols marcados, e a sexta defesa mais vazada, com 14 gols sofridos. No entanto, o empate sem gols com o Corinthians, na Neo Química Arena, no último domingo (1º), que tirou o time da zona, pode ter apontado um novo rumo para a sequência da temporada.

Diante do Timão, o Rubro-Negro atuou com três zagueiros durante boa parte do jogo e terminou com três volantes no meio-campo. Teve sua menor posse de bola no campeonato, apenas 29%, mas pela primeira vez não sofreu gols. Esse detalhe não passou despercebido pelo técnico Thiago Carpini, que sinalizou a possibilidade de o time adotar uma postura mais reativa daqui para frente.

“Eu imaginava que a gente pudesse dar um passo à frente pela continuidade do trabalho do ano passado. Até pela capacidade dos atletas que chegaram, pensei que a gente poderia propor algumas coisas diferentes, mas vimos que a Série A não perdoa. As coisas não aconteceram como a gente imaginava. Talvez por escolhas minhas, talvez por conta de atletas que não corresponderam às expectativas”, avaliou Carpini.

Thiago Carpini em Universidad Católica x Vitória, pela Copa Sul-Americana por Victor Ferreira/EC Vitória

“Por isso foram momentos de muitas conversas. Agora é hora de dar um passo atrás, voltar a ser um time competitivo, resgatar a confiança e encontrar um caminho para vencer”, concluiu.

Dono da sexta menor média de posse de bola desta Série A (45,4%), o Vitória teve só teve mais posse que os adversários em cinco partidas, mas teve um de míseros 6,66% nesses jogos (quatro derrotas e um empate). Já quando ficou menos com a bola, o time alcançou 50% de aproveitamento (duas vitórias, três empates e só uma derrota).

Esse padrão se repetiu na campanha da Série A do ano passado. Após um primeiro turno instável, o Vitória cresceu na segunda metade da competição e terminou na 11ª colocação, com 48 pontos e a menor média de posse de bola do torneio: 42,1%. Todas as 13 vitórias da equipe ocorreram em partidas em que teve menos tempo com a bola. Nas únicas três em que teve mais posse, todas no primeiro turno, foi derrotado.

Após dois dias de folga, o elenco do Vitória se reapresenta nesta quarta-feira (04), no CT Manoel Pontes Tanajura, e terá mais de uma semana para aprimorar essa ideia de jogo mais reativa até voltar à ação, na próxima quinta-feira (12), contra o Cruzeiro, no Barradão, pela 12ª rodada do Brasileirão.