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Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2023 às 05:00
O Bahia fechou a janela de transferências com seis contratações, mas a diretoria de futebol deixou uma lacuna no elenco ao não anunciar um centroavante para disputar posição com Everaldo e Vinicius Mingotti. Em entrevista ao canal oficial do clube, o diretor Cadu Santoro falou sobre a busca por um 9 e explicou o motivo de não ter fechado com um atleta para o setor. >
"Primeiro, gostaria de valorizar os atletas da posição no elenco. Everaldo, a gente vê algumas críticas, mas é hoje nosso artilheiro e com mais participações em gol. E o Mingotti, que chegou no final da primeira janela, um outro perfil, mais jovem, jogador de finalização dentro da área. Vinha de uma competição, Série B, destaque, e a gente enxerga potencial de crescimento e desenvolvimento. Não só a posição de 9, como outras, temos um departamento de scouting, até agora liderado pelo Fabrício Souza, que trabalhava no Grupo há mais de três anos. E a gente vem olhando para o mercado, analisando as oportunidades. E chegou um determinado momento no mercado que entendemos que as opções do mercado teriam condições que não condizem com o que a gente entende que o atleta vale", iniciou ele.>
"O City Football Group como um todo tem uma maneira de avaliar preço de jogador, valor de mercado, potencial de crescimento de valor ou mesmo redução. Até numa maneira que o torcedor pode confiar no nosso trabalho, onde a gente não vai fazer loucuras, gastando mais que o orçamento ou endividando o clube no futuro, a gente decidiu por não fazer esse movimento. Em paralelo a isso, quando houve a lesão do Kayky, colocamos como prioridade encontrar um atleta para essa posição, mas que pudesse jogar por dentro. Ratão tem características distintas de Mingotti e Everaldo, mas é um jogador que também pode fazer a função num determinado modelo de jogo, estratégia que o Renato escolha. Quero que o torcedor entenda que estávamos olhando para o mercado, mas não entendemos ter no mercado uma opção que fizesse sentido", completou Santoro.>
O dirigente também falou sobre a possibilidade do Bahia contratar jogadores que estão livres. Como a janela de transferência do futebol brasileiro foi encerrada, apenas atletas sem contrato podem reforçar os clubes. >
"A gente entende que quando o mercado se fecha, os jogadores que ficam livres, existe uma limitação de opções no mercado. A gente tem um departamento de scouting, com cinco pessoas e o Fabrício liderando, a gente vem monitorando as opções que estão disponíveis, porém vamos fazer um movimento se for para elevar o nível do nosso elenco atual. É importante o torcedor entender que não é porque o jogador está livre que não tem custo. Tiveram jogadores oferecidos para a gente que o valor de luvas ou comissão era duas, três vezes que investimos em compra de atletas. A gente está, sim, atento ao mercado, disposto a fazer o movimento se perceber que vai elevar nosso nível, porém a gente precisa ter claro quais são as condições dessa operação. Não é só salário, às vezes o valor de uma luva pode ser maior", disse.>
Durante o período de contratações, o Esquadrão anunciou as chegadas do goleiro Adriel, dos laterais Gilberto, Camilo Cándido e Caio Roque, do meia Léo Cittadini e do atacante Rafael Ratão. >
A partir de setembro o time também contará com Luciano Juba. Ele assinou pré-contrato com o tricolor e espera o fim do vínculo com o Sport para se apresentar ao clube baiano. >