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Vitória é multado por gritos homofóbicos contra ex-zagueiro Wagner Leonardo

STJD aplicou multa de R$ 30 mil ao clube após ofensas registradas em súmula durante jogo contra o Grêmio, no Barradão, pela 6ª rodada do Brasileirão

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 31 de julho de 2025 às 19:34

Vitória
Vitória Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

O Vitória foi multado em R$ 30 mil pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira (31), em decorrência de gritos homofóbicos proferidos por torcedores durante o empate com o Grêmio, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, no último dia 27 de abril. O episódio envolveu o zagueiro Wagner Leonardo, ex-capitão do clube baiano e atualmente atleta do time gaúcho.

A ofensa foi registrada aos 19 minutos do primeiro tempo da partida, no Barradão. Parte da torcida chamou Wagner de “viado”, o que obrigou o árbitro Felipe Fernandes de Lima a interromper o jogo por alguns segundos. A ocorrência foi incluída na súmula oficial da partida.

Torcida do Vitória durante jogo no Barradão por Victor Ferreira/EC Vitória

No julgamento, o Vitória foi absolvido do artigo 191, inciso III do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de responsabilidades administrativas. No entanto, foi punido com base no artigo 243-G, que prevê sanção por “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante relacionado a preconceito de raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

A multa de R$ 30 mil foi fixada com base no critério de proporcionalidade, considerando que o Vitória não possui histórico de reincidência em casos de homofobia. Para efeito de comparação, Corinthians e Palmeiras, já reincidentes, receberam punições de R$ 60 mil e R$ 80 mil, respectivamente. Durante o julgamento, houve debate entre valores de R$ 20 mil, R$ 30 mil e R$ 40 mil, com prevalência da quantia intermediária.

O Vitória discorda da decisão e anunciou que irá recorrer. A defesa do clube foi conduzida pelos advogados Matheus Moreira Saleão e Marcos Veloso.