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Estúdio Correio
Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 05:00
A cooperação entre empresas, colaboradores e comunidades tem se mostrado um caminho cada vez mais eficaz para enfrentar desafios sociais, ambientais e econômicos de forma integrada. Quando o conhecimento é compartilhado e as decisões são construídas de maneira conjunta, surgem soluções mais consistentes, capazes de gerar desenvolvimento e impacto positivo nos territórios. >
Esse movimento, conhecido como inteligência coletiva, está presente em iniciativas conduzidas por empresas como a Tronox, Suzano e Alba Seguradora, que vêm fortalecendo relações com as comunidades por meio do diálogo, da educação e da colaboração contínua.>
Colaboração entre empresas e comunidade
Com mais de cinco décadas de atuação, a Tronox, líder mundial verticalmente integrada na fabricação de pigmento de dióxido de titânio (TiO₂), tem direcionado esforços consistentes para fortalecer a colaboração com as comunidades do entorno, especialmente a partir do investimento em desenvolvimento humano. O bem-estar dos colaboradores é tratado como prioridade estratégica e tem rendido reconhecimentos nacionais.>
“A Tronox vem investindo de forma consistente em ações de formação social. Do ponto de vista do desenvolvimento humano, temos um foco inegociável no bem-estar dos nossos colaboradores”, destacou a empresa, que, em dezembro, conquistou a categoria Ouro no Prêmio Nacional de Qualidade de Vida (PNQV), promovido pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV). >
Esse olhar interno se desdobra em iniciativas voltadas à sociedade, com projetos de capacitação, desenvolvimento profissional e clubes de leitura, que apresentam resultados expressivos de alfabetização e letramento na localidade de Areias, em Camaçari. A empresa também aposta em iniciativas educacionais e empresariais, como o apoio a pescadores e à infraestrutura de embarcações, entendendo que o acesso ao letramento impulsiona o progresso individual e coletivo.>
A troca entre comunidade interna e externa ocorre ainda por meio de parcerias com universidades, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA), e participação de profissionais em fóruns, feiras e palestras, fortalecendo a disseminação de conhecimento e a inovação social.>
Na Suzano, a inteligência coletiva está diretamente ligada à estratégia de relacionamento com os territórios onde a empresa atua. A fabricante de celulose defende que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pelo diálogo aberto e transparente com as comunidades. Na Bahia, a unidade de Mucuri, no extremo Sul do estado, reúne cerca de 8 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceirizados, que contribuem para o desenvolvimento das comunidades vizinhas.>
A atuação social da Suzano envolve parcerias com associações, cooperativas, organizações da sociedade civil e o poder público, com metas de longo prazo, como a de ajudar a retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030. Entre as iniciativas estão o apoio a associações quilombolas e agrícolas, parcerias com colônias de pescadores e marisqueiros, projetos de agricultura familiar, programas de capacitação profissional e plataformas de empregabilidade.>
Em 2024, mais de 43 mil pessoas foram beneficiadas por projetos sociais da empresa em território baiano, com investimentos que somaram aproximadamente R$ 12,4 milhões. A lógica colaborativa também se estende às frentes ambiental e educacional. A empresa incentiva a criação de corredores ecológicos em parceria com produtores rurais locais e mantém projetos de conservação e monitoramento da biodiversidade.>
Na educação, aposta em soluções construídas de forma conjunta com os municípios, por meio do Programa Suzano de Educação. Para a companhia, “iniciativas comunitárias mudam a relação de ‘empresa que atua no território’ para ‘parceira do território’, permitindo que problemas sejam definidos e solucionados de forma compartilhada”.>
A lógica da inteligência coletiva também se manifesta no setor de seguros, onde o princípio da proteção compartilhada ganha centralidade. De acordo com a Alba Seguradora, empresa do Grupo Aliança da Bahia, contratar um seguro vai além da proteção individual e representa a participação em uma rede de apoio coletivo.>
“Ao contratar um seguro, o cliente passa a fazer parte de uma rede que divide custos e reduz impactos financeiros que seriam difíceis de assumir sozinho”, explicou Ana Marta Garcia, gerente de Marketing e Comunicação da empresa.>
Segundo ela, essa visão orienta tanto a comunicação quanto o desenvolvimento de produtos, especialmente nas linhas coletivas e empresariais. A troca constante entre segurados, comunidades e corretores é apontada por ela como essencial para criar soluções mais inteligentes e fortalecer uma cultura de prevenção compartilhada.>
“Fortalecer essa mentalidade coletiva é essencial para ampliar o acesso ao seguro e construir um ecossistema de proteção mais consciente e colaborativo”, concluiu.>
O Projeto Fatos e Cenários é uma realização do Jornal Correio com patrocínio da Suzano, Tronox e apoio da Alba Seguradora, Sistema FIEB e Wilson Sons. >