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Auditoria do TCE aponta riscos em 44 pontes da Bahia; veja quais

Relatório recomenda adoção imediata de medidas corretivas; Seinfra nega

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 17 de dezembro de 2025 às 16:58

Ponte sobre o rio Cachoeira, na BA-663
Ponte sobre o rio Cachoeira, na BA-663 Crédito: Reprodução/Google Maps

As rodovias estaduais da Bahia apresentam riscos que exigem atenção urgente. É o que indica uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) que inspecionou pontes em diversos pontos do estado entre janeiro e outubro deste ano. O relatório indica os principais problemas e recomenda a fapreseadoção imediata de medidas corretivas.

Os problemas mais críticos foram registrados na BA-663, sobre o Rio Cachoeira, e na BA-026, nas proximidades de Nova Itarana. Entre os danos mais recorrentes estão deficiência de sinalização, fissuras e trincas, danos em guarda-corpos, buracos no pavimento e ausência de passagem adequada para pedestres.

O TCE pontua que embora a maioria das falhas não indiquem risco imediato de desabamento, a falta de manutenção pode acelerar o desgaste e comprometer a segurança viária. O levantamento incluiu inspeções visuais e uso de drones para alcançar áreas de difícil acesso.

De acordo com o relatório, 43,18% das pontes estão em bom estado, 4,55% em situação razoável, 40,91% em estado ruim e 11,36% em situação grave, exigindo avaliações mais detalhadas para verificar a segurança e o funcionamento das estruturas. O TCE afirma que 44 pontes apresentam falhas (veja a lista completa abaixo).

Relação de pontes por Reprodução

A auditoria apontou ainda que não existem regras claras e nem rotinas regulares para a inspeção e a manutenção das pontes. Também não foram encontrados critérios padronizados para avaliar as condições das estruturas, o que contraria normas técnicas nacionais usadas como referência no trabalho. 

Procurada, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou que não tem conhecimento sobre o relatório de auditoria relativo às condições de pontes realizado pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia. A pasta afirma que possui 13 Unidades Operacionais (UOPs), que monitoram as Obras de Artes Especiais (OAEs), como pontes, pontilhões e passagens molhadas, em todo o território baiano.

"Garantimos que, neste momento, não há necessidade de intervenções emergenciais nas estruturas localizadas em rodovias estaduais sob a responsabilidade do órgão. No momento temos 21 obras de construção e restauração de pontes em andamento", afirma a Seinfra. 

O TCE afirma ainda que não foram apresentados planos de manutenção preventiva e corretiva com prazos definidos, registros das intervenções realizadas e identificação dos responsáveis técnicos. A falta de organização, segundo o órgão, dificulta o planejamento e o acompanhamento das ações de conservação das pontes.

Ao final do trabalho, a auditoria recomendou a adoção de medidas imediatas para corrigir as falhas encontradas, a criação de um sistema para acompanhar a situação das pontes e a elaboração de um plano de ação. O relatório também sugere a padronização das inspeções e da manutenção.

A reportagem solicitou acesso à íntegra do relatório, porém o TCE informou que o documento só poderia ser divulgado oficialmente após o relator do processo ser definido. A data do sorteio que vai selecionar o relator ainda não foi divulgada. Após a escolha, o conselheiro responsável pelo caso vai apreciar o documento e ouvir as partes envolvidas.

Os trabalhos foram conduzidos pela 1ª Coordenadoria de Controle Externo (CCE) e teve como foco o diagnóstico técnico das estruturas e a análise dos mecanismos de gestão e manutenção adotados pela Seinfra.