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Bebê com cardiopatia congênita aguarda regulação há 11 dias na Bahia: ‘Luta constante pela vida’

Kevin Lorran Barbosa Brito está internado no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, no sul baiano

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 08:16

Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio
Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio Crédito: Divulgação

Um bebê de dois meses, identificado como Kevin Lorran Barbosa Brito, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, no sul da Bahia, aguardando a regulação há 11 dias. Ele tem cardiopatia congênita, malformação no coração presente desde o nascimento. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

De acordo com a tia de Kevin, Naiane Pereira, tudo começou no dia 2 de outubro deste ano, quando ele foi hospitalizado no Hospital São Pedro, em Macarani, no centro sul, com pneumonia e bronquiolite. “Desde então, tem sido uma luta constante pela vida. Devido à falta de estrutura e estabilidade do hospital, tentamos transferi-lo para uma unidade em Vitória da Conquista, mas infelizmente não conseguimos vaga em nenhum hospital da cidade”, relata a familiar.

A transferência para Ilhéus ocorreu somente no dia 16 de outubro. “Ao chegar no hospital de Ilhéus, seu quadro era muito delicado. Ele precisou ser intubado, fez uso de diversos aparelhos respiratórios e recebeu vários tipos de antibióticos”, diz a tia. A mãe, Mirely Miranda, faz um apelo. “Meu filho está sofrendo, com roxidão, falta de ar, correndo risco de morrer, porque essa cirurgia deveria ter sido feita no primeiro dia de vida”, diz.

Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio por Divulgação/Sesab

Após a realização dos exames, incluindo raio-X e análises de sangue, foi detectado que o bebê possui uma cardiopatia congênita, condição grave que requer cirurgia cardíaca urgente. A partir de então, ele tem enfrentado muitas complicações. “A família vive dias de angústia, sem respostas concretas sobre quando será realizada a cirurgia necessária”, continua Naiane.

"Seguimos aguardando por uma definição e por um ato de humanidade. Nosso pequeno está lutando bravamente, e nós, familiares, pedimos apenas o que é direito dele: atendimento digno, ágil e uma chance de sobreviver”, finaliza a tia. Kevi Lorran está na fila de regulação desde o dia 24 de outubro.

Tags:

Bahia Saúde Ilhéus