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Confusão entre trabalhadores da BYD e policiais militares é registrada em fábrica de Camaçari

2 mil funcionários de empresas terceirizadas paralisaram as atividades

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 15:28

Confusão é registrada em frente
Confusão é registrada em frente Crédito: Reprodução

O oitavo dia de paralisação de funcionários de empresas terceirizadas da BYD, em Camaçari, foi marcado por confusão entre policiais militares e manifestantes. Segundo os operários, os militares reagiram com bombas de gás lacrimogêneo durante o protesto. A corporação não se manifestou até esta publicação. 

Um vídeo enviado ao CORREIO mostra o momento em que policiais militares avançam sobre os manifestantes, utilizando escudos e cassetetes. Os operários relataram que as bombas de efeito moral foram utilizadas quando os trabalhadores bloqueavam a entrada da fábrica para impedir que os ônibus entrassem. 

Confusão é registrada em frente por Reprodução

Cerca de 2 mil trabalhadores paralisaram as obras da BYD em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, desde terça-feira (2). Os funcionários prestam serviços para ao menos seis empresas terceirizadas para a construção da fábrica. Entre as reivindicações estão melhores condições de trabalho, como ampliação do refeitório, reforço no transporte de funcionários e aumento da quantidade de banheiros.

Na segunda-feira (8), ao menos três operários de uma das empresas afirmaram ter recebido comunicados de demissão por justa causa via aplicativo de mensagens, após denunciarem condições inadequadas de trabalho na obra da fábrica da BYD em Camaçari. As atividades serão retomadas na quarta-feira (10), conforme apurou a reportagem. 

O Sindicato Livre dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Camaçari e Região afirma que a empresa descumpre a legislação ao desligar sindicalizados e candidatos à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), cargos que garantem estabilidade provisória prevista na  Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Parte das reivindicações dos trabalhadores já foi atendida, incluindo a instalação de novos banheiros químicos, bebedouros com água gelada, carros-pipa, novos microondas e a ampliação da frota de ônibus para transporte interno. Os operários ainda reivindicam aumento do benefício de transporte e alimentação, a medição imediata de insalubridade para avaliação do adicional correspondente e a redução do preço do almoço aos sábados.