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Deputado baiano leva bebê reborn para Câmara e faz alerta: 'Não vamos trocar o natural por silicone'

Político defendeu o cuidado com bonecas, mas pediu atenção às crianças em situação de vulnerabilidade

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 20 de maio de 2025 às 22:42

Pastor Sargento Isidório na Câmara de Deputados
Pastor Sargento Isidório na Câmara de Deputados Crédito: Reprodução/ Câmara de Deputados

O deputado federal baiano Pastor Sargento Isidório (Avante) protagonizou uma cena inusitada na Câmara de Deputados na noite desta terça-feira (20). O parlamentar levou uma bebê reborn, febre do momento, ao plenário para dizer que acredita que 'criar' bonecas não é "pecado", mas alertou para o cuidado com pessoas reais em situação de vulnerabilidade.

A boneca estava amarrada ao corpo do político. Em sua fala, o deputado explicou que se trata de sua neta e brincou que iria trocar a fralda dela assim que saísse do plenário e que o brinquedo já teria intenções de ser uma deputada.

"Senhor presidente, eu estou aqui com a minha neta, bebê 'esborni', sei lá como é o nome, para dizer à Bahia e ao Brasil que se alguém cria a bebe 'esborni', compra roupinha, dá mamadeira, faz chá de fralda, faz gasto com esses bonecos de silicone, sem querer importunar o SUS [Sistema único de Saúde] ou padres e pastores, que brinquem com suas bonecas, não é pecado", iniciou.

Apesar de dizer que não vê problemas na aquisição e cuidado com a bebê reborn, Isidório alertou também para o cuidado com as crianças reais em situação de vulnerabilidade social, que estariam 'abandonadas'. "Peço a quem gasta com fantasias e bonecos de silicone, que visite orfanatos, abrigos de idosos ou outras casas de acolhimento, [veja] pessoas carentes, onde poderão abraçar e dar carinho a pessoas vulneráveis", sugeriu o parlamentar.

"Não vamos trocar o natural por silicone. Que brinquem com boneco, mas creiam na criação de Deus", finalizou.

Com a onda de bebês reborns nas redes sociais, diversos parlamentares se mobilizam para apresentar projetos barrando o atendimento desse tipo de boneco na rede pública de saúde. Outros querem legislar sobre a necessidade de atendimento psicossocial para as pessoas que "criam" os bonecos como se fossem gente. Há ainda os que preveem multas de 5 a 20 salários mínimos para quem tentar se beneficiar em filas de prioridade, por exemplo, trazendo o boneco no colo.