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Wendel de Novais
Publicado em 21 de abril de 2025 às 14:02
Integrante do Conselho de Cardeais (G-9), grupo que auxilia o Papa na condução da Igreja Católica, Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, tinha uma relação de proximidade com o Papa Francisco. Em coletiva após a morte do pontífice, Dom Sérgio elogiou o legado de Francisco, destacando o fato dele agir para aproximar os cardeais e cuidar de todos, assim como fez com o arcebispo quando eles estava doente em Salvador. >
“Quando passei por uma enfermidade, ele me ligou para dar força e me fortalecer no processo de recuperação. Não foi um secretário, foi ele. Tinha uma atenção próxima. O G-9 é um exemplo disso, não se esperava que ele fosse constituir o conselho. É um sinal do esforço do Papa para favorecer a participação dos cardeais”, conta Dom Sérgio. O Primaz do Brasil destacou ainda que o Papa acreditava que o coletivo fortalecia as decisões para o andamento da Igreja.>
Ao falar sobre Francisco, o Arcebispo de Salvador afirmou que é difícil resumir de maneira justa a grandeza do Papa. “Não nos ensinou apenas pelo que escrevia ou pelo que falava, mas pelo seu modo de ser. Tive a graça de estar mais próximo do Papa e pude testemunhar aquilo que todos nós admiramos nele: a sua simplicidade, o seu jeito fraterno e o seu esforço pela paz”, comentou, destacando que quem vir após o conclave terá o desafio de manter essa postura.>
Na tarde desta segunda-feira (21), uma missa em sufrágio da alma do Papa Francisco será presidida pelo Arcebispo na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador, no Centro Histórico, às 17h. O objetivo da missa é, como ressaltou o Cardeal Dom Sérgio da Rocha, orar pelo Papa.>