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Mais de 270 aves silvestres são resgatadas em Feira de Santana e Santo Estêvão

Ações foram comandadas pela Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA/Pituaçu)

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 09:19

Aves silvestres resgatadas em Santo EstÊvão e
Aves silvestres resgatadas em Santo Estêvão e Crédito: Coppa

Mais de 270 aves silvestres foram resgatadas em Feira de Santana e Santo Estêvão, no centro norte da Bahia, em duas operações de combate ao comércio ilegal de animais silvestres. As ações foram comandadas pela Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA/Pituaçu).

No sábado (20), foram apreendidas 61 aves silvestres que estavam sendo comercializadas de forma irregular na feira de animais da Praça Lineu Cerqueira da Silva, em Santo Estêvão. Cinco pessoas foram conduzidas à Central de Flagrantes de Feira de Santana para adoção das medidas legais cabíveis.

Já no domingo (21), a operação foi realizada na feira livre da Estação Nova, em Feira de Santana, onde os policiais resgataram 216 aves silvestres e conduziram quatro homens por prática de crime ambiental.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98, Art. 29, § 1º, inciso III), é crime matar, perseguir, caçar, capturar ou manter em cativeiro animais da fauna silvestre sem autorização, com previsão de pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa.

Os animais resgatados, de diversas espécies, foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS/Pituaçu), onde receberão os cuidados necessários para posterior reinserção ao habitat natural.

As mais cobiçadas

Em oito meses, mais de 2,7 mil aves silvestres foram resgatadas na Bahia, segundo a Coppa. Somente no último bimestre, 1106 foram apreendidas, resultado de 17 operações de Fiscalização Ambiental realizadas em Salvador e Região Metropolitana. As espécies mais cobiçadas pelos criminosos são papa-capim, canário-da-terra e cardeal.

“Isso ocorre porque são aves muito procuradas pela população devido ao canto característico e à beleza, o que alimenta o comércio e a criação ilegal, sobretudo por conta dos torneios de cantos onde os proprietários das aves vencedoras ganham prêmios pecuniários, o que valoriza e gera mais lucro”, explica a major Érica Patrícia, comandante da Coppa.

Mais de 200 aves silvestres são resgatadas de comércio ilegal na Bahia por Divulgação/PC-BA

A venda ilegal de aves silvestres movimenta valores significativos, sendo um dos crimes ambientais mais rentáveis. “O valor varia de acordo com a espécie, principalmente quando se trata de espécies raras ou ameaçadas de extinção. Não sendo viável a divulgação de valores afim de não gerar incentivo indireto a está prática delitiva”, diz Érica.