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Milícia que expulsa povos tradicionais de terras no oeste da Bahia vira alvo de operação

Grupo agia a serviço de fazendeiros com uma empresa de fachada; dois homens foram presos

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 25 de abril de 2025 às 09:14

Grupo miliciano agia em áreas rurais de Correntina Crédito: Polícia Civil

Um grupo miliciano armado que pratica atos de intimidação e violência em conflitos fundiários no oeste da Bahia entrou na mira da polícia. Dois integrantes da organização criminosa foram presos na manhã desta sexta-feira (25). Além disso, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos para avançar em investigações contra o grupo que agia a serviço de fazendeiros.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo agia por meio de empresa de fachada com registro de segurança privada, sem autorização legal da Polícia Federal. As ações dos milicianos envolviam ameaças, lesões corporais e grilagem de terras contra comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto, expulsando famílias posseiras e povos tradicionais de suas terras.

Material apreendido durante operação Crédito: Polícia Civil

O centro das investigações é o município de Correntina, onde está a Vara Criminal que expediu os mandados. A decisão, porém, acatou pedidos do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), que identificou a atuação dos criminosos em áreas rurais no município de Correntina. Aparelhos elétricos, armas e munições foram apreendidos pelos policiais.

A ação foi deflagrada pelo MPBA através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), de forma integrada com a Polícia Civil e com apoio da Corregedoria Geral da Polícia Militar da Bahia e do Comando de Policiamento de Missões Especiais, por meio da Cipe Cerrado.