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Radar meteorológico de Salvador está desligado por falta de manutenção, diz órgão

Contrato entre Governo e empresa responsável pelas manutenções preventivas e corretivas foi encerrado

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 14 de abril de 2025 às 21:01

Radar meteorológico do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)
Radar meteorológico do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) Crédito: Reprodução/Cemaden

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) informou, nesta segunda-feira (14), que o radar meteorológico da rede de monitoramento instalado em Salvador está desligado por não haver contrato com uma empresa que faça manutenções preventivas e corretivas das infraestruturas de apoio para operação. O questionamento surgiu após o diretor da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macedo, criticar a falta de auxílio do equipamento nas previsões de chuva para a capital baiana

Conforme indicado pelo Cemaden, o aparelho instalado em Salvador, próximo ao Aeroporto, pertence ao Governo Federal e possui condições de funcionamento, mas está desligado por segurança, pois o contrato com a empresa Eletrocontrole Engenharia Comércio e Representação, para manutenção do maquinário de apoio ao funcionamento do radar, foi encerrado no dia 07 de setembro de 2024. 

Os contratos com as empresas de manutenção integrada (preventiva, preditiva e corretiva) do radar e de fornecimento dos links de internet para a transmissão de dados ainda estão vigentes, mas não garantem o pleno funcionamento do equipamento. "O processo de licitação para contratação do serviço de manutenção está em andamento e, tão logo o orçamento do CEMADEN/MCTI seja divulgado/liberado, daremos continuidade ao processo de contratação", informou o órgão.

Em entrevista ao CORREIO, Sosthenes Macedo cobrou o retorno do funcionamento do radar meteorológico do Cemaden, afirmando que o equipamento "nos permite fazer uma análise muito imediatista do que vai acontecer" e que a falta das informações dele "é gravíssimo porque respostas rápidas salvam vidas". Em novembro de 2024, o jovem Paulo Andrade, de 18 anos, morreu soterrado após um deslizamento no bairro de Saramandaia. As tentativas de localizar o rapaz somaram mais de 48 horas.

Ainda em nota, o Cemaden explicou que não provê previsões de chuvas, na verdade atua com previsões de risco geo-hidrológicos com 24 horas de antecedência, o que quer dizer que o equipamento por estimar a ocorrência de deslizamentos. O radar permite projetar a distribuição espacial das chuvas, mas não fornece previsões com horizonte superior a 2 horas. 

"Ademais, o município de Salvador é monitorado 24h/7dias da semana e, quando necessário, os alertas providos pelo CEMADEN/MCTI são enviados para a Defesa Civil Nacional e para a Defesa Civil de Salvador, que pode se municiar dos alertas para as ações de preparação e repostas à desastres, inclusive acionando os planos de contingência, rotas de fugas e outras ações pertinentes de prevenção e preparação aos riscos de deslizamentos e e/ou enxurradas e inundações", informou.