Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Ufba admite contaminação por coliformes em bebedouro da Escola Politécnica

De nove pontos testados, oito tiveram amostras consideradas seguras para consumo humano

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 30 de abril de 2025 às 15:04

Bebedouros da Escola Politécnica, na Federação, foram interditados
Bebedouros da Escola Politécnica passaram por análise Crédito: Divulgação

Ao menos um bebedouro da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba) esteve contaminado com coliformes, bactérias presentes em fezes. Em comunicado enviado na terça-feira (29), a direção da unidade informou que a análise de amostra de água do bebedouro do Departamento de Engenharia Ambiental (DEA), no 4º andar, identificou a contaminação. O equipamento segue interditado. 

De acordo com a direção da Escola Politécnica, o uso do bebedouro é restrito a servidores e pesquisadores deste departamento e não indicaria contaminação generalizada na universidade. Outros oito pontos testados, inclusive os dois reservatórios, não apresentaram indícios de coliformes. 

São eles: reservatório de entrada de água da Embasa (inferior), entrada de água da Embasa, reservatório superior, torneira da copa da secretaria administrativa (5º andar), bebedouro da copa da secretaria administrativa (5º andar) e bebedouros do 3º andar, 5º e 7º andar. As amostras foram coletadas no dia 16 de abril e testadas pela empresa Mérieux Nutrisciences. 

Bebedouros que não estavam contaminados foram liberados para uso dos alunos.
Bebedouros que não estavam contaminados foram liberados para uso dos alunos. Crédito: Reprodução

"Foi feita uma análise também no bebedouro do Departamento de Engenharia Ambiental (DEA, 4º andar), pois, apesar de ser de uso não geral, pois basicamente restrito a servidores e pesquisadores deste departamento, havia suspeita da presença de coliformes na saída deste ponto, o que foi confirmado pela análise acreditada", diz o comunicado. 

A direção explica que a água fornecida ao bebedouro está livre de contaminação. Por isso, a suspeita é que as bactérias estivessem no bebedouro em si. "Em que pese tal equipamento referido no item anterior estar sob a gestão e responsabilidade do DEA, a Direção da Escola enviará todos os seus esforços no sentido de colaborar com tal departamento a fim de resolver o problema identificado", completa. A Ufba foi procurada para comentar o caso, através da sua assessoria de imprensa, mas não se manifestou até esta publicação. 

Na terça-feira (29), os bebedouros da Escola Politécnica foram liberados para uso da comunidade acadêmica. O único que permanece interditado é o do Departamento de Engenharia Ambiental, onde a contaminação foi identificada. Os reservatórios de água e equipamentos foram higienizados após a denúncia de contaminação. 

Comunicado enviado pela Ufba sobre a contaminação
Comunicado enviado pela Ufba sobre a contaminação Crédito: Reprodução

Descoberta 

Tudo começou quando alunos de uma disciplina da Ufba decidiram analisar a água consumida na unidade em uma atividade prática. Assim que soube da contaminação, a professora Gemima Santos Arcanjo solicitou a interdição dos bebedouros, o que só foi feito dois meses depois, pela direção. 

A descoberta foi feita durante a disciplina Qualidade da Água. No semestre passado, a água dos bebedouros da Politécnica foi testada no Laboratório de Físico-Químico (Análise de Água), o Labdea, por escolha dos estudantes. Os resultados de diferentes amostras indicaram contaminação por Coliformes totais e Escherichia coli no 4º e 7º andar da faculdade.

Segundo Gemima Arcanjo, vice-coordenadora do Labdea e professora da disciplina, isso significa que a água consumida por estudantes e servidores foi contaminada por fezes de humanos ou animais. A docente explica que duas hipóteses mais prováveis indicam a origem da contaminação: o fato dos bebedouros estarem localizados próximos ao banheiro ou o reservatório de água da Politécnica estar contaminado. Está segunda hipótese foi descartada.