Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2024 às 10:35
A morte de João Rebello, ex-ator da TV Globo, gerou repercussão após o artista ser executado com diversos tiros dentro do próprio carro em Trancoso, no sul da Bahia. Logo após a morte, começaram a circular rumores de que a vítima teria envolvimento com tráfico de drogas, o que foi negado por familiares, amigos e pela polícia.
O CORREIO reuniu as principais informações sobre o caso. Confira:
João era sobrinho do diretor Jorge Fernando, que morreu em 2019, e começou a atuar em novelas da TV Globo quando ainda era criança. Ele era filho da atriz e diretora Maria Rebello. Em uma publicação feita em setembro, a diretora contou que João e a outra filha, a atriz Maria Carol Rebello, tinham se mudado para morar na Bahia. 'Meus amores, meus filhotes foram morar na Baêa, eu aqui morrendo de saudades, mas sei que estão protegidos pelo Axé da Bahia', escreveu.
Um dos papéis mais marcantes na sua carreira foi na novela Bebê a Bordo (1988). Ele também se destacou em produções como Vamp (1991), Deus nos Acuda (1992) e Cambalacho (1986). As últimas participações na TV Globo foram na novela “Zazá”, em 1997. Ele fez uma participação em 'Divertics' da Globo em 2013.
Após deixar a carreira de ator, João atuava como o DJ Vunje, em Trancoso.
João estava em um carro quando dois homens que estavam em uma moto se aproximaram e atiraram à queima-roupa. Ele morreu no local. O crime aconteceu na última quinta-feira à noite (24), em Trancoso, distrito de Porto Seguro, no Extremo-Sul da Bahia.
A Polícia Civil da Bahia confirmou que as investigações apontam que o ex-ator mirim João Rebello teria sido morto por engano, o que aponta para a impossibilidade de qualquer envolvimento da vítima em atividades criminosas. A mãe da vítima disse que o filho “foi ao mercado e foi confundido por dois bandidos”.
A 3ª Delegacia Territorial de Trancoso segue com a apuração da morte de João. De acordo com a corporação, todas as medidas legais estão sendo adotadas. Oitivas e diligências estão em andamento e há equipes em campo buscando imagens que possam auxiliar na apuração do caso.