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Antes da morte, equipe médica disse que não se responsabilizava mais pela saúde do Papa Francisco

Pontífice enfrentava um quadro clínico complexo

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 21 de abril de 2025 às 06:48

Papa morreu aos 88 anos Crédito: Vaticano 

A equipe médica do Hospital Gemelli, em Roma, que cuidava da saúde do Papa Francisco, disse pouco antes da morte do pontífice que já não se responsabilizava mais pelo seu estado de saúde. A declaração aconteceu em meio ao agravamento do quadro clínico do líder religioso, no domingo (20), e foi confirmada pela correspondente internacional Ilze Scamparini.

"Ontem [durante a Páscoa] já se sentia pelo rosto do Papa que ele não estava nada bem. Não deu nenhum sorriso, vimos que estava sofrendo muito", descreveu. Segundo a jornalista, os médicos não sabiam para que lado a doença iria evoluir.

O Vaticano comunicou a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). Nos primeiros meses deste ano, ele estava internado no Hospital Gemelli em decorrência de uma infecção polimicrobiana. O Papa Francisco teve uma crise respiratória asmática prolongada, precisou fazer transfusão de sangue e receber oxigênio em altas taxas.

A notícia da morte foi divulgada pelo Vaticano. "Queridos irmãos e irmãs, com profunda tristeza devo anunciar a morte de nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 [2h35 no horário de Brasília] desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, voltou para a casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino", diz a mensagem divulgada pelo cardeal Farrell.

Quais problema o Papa enfrentava?

Antes de ser internado, o Papa Francisco já dava sinais de que enfrentava problemas respiratórios. O religioso pediu, por exemplo, para um assistente ler o discurso na Santa Missa do Jubileu das Forças Armadas, após sentir falta de ar durante uma leitura no Vaticano.

"Peço desculpas e peço que o mestre de cerimônias continue a leitura devido à dificuldade de respirar", disse Francisco, apontando para o próprio peito.

Foi a segunda vez na mesma semana em que o Papa precisou de ajuda para finalizar um discurso. "Quero pedir desculpas, pois com essa forte gripe que me assolou estou com dificuldade de falar", justificou.

Quando internado, o Papa foi diagnosticado com um quadro grave de pneumonia. "Exames laboratoriais, radiografias de tórax e as condições clínicas do Santo Padre continuam apresentando um quadro complexo. A infecção polimicrobiana, que surgiu num contexto de bronquiectasia e bronquite asmática, e que exigiu o uso de antibioticoterapia com cortisona, torna o tratamento terapêutico mais complexo", apontou o comunicado do Vaticano.

O Papa teve alta do hospital após ficar cerca de 40 dias internado, mas continuou o tratamento.

Até a publicação desta reportagem, o Vaticano não havia dado detalhes sobre o funeral. A Igreja Católica deve se reunir nas próximas semanas para decidir quem será o novo papa.