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Brasileira foi achada 'visualmente imóvel' e Indonésia diz que avalia opções para resgate 'crítico'

Juliana Marins sofreu queda em trilha há mais de 60 horas e aguarda socorro

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 23 de junho de 2025 às 11:50

Juliana Marins
Juliana Marins Crédito: Reprodução

A turista brasileira de 26 anos que caiu de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foi localizada visualmente por um drone. Juliana Marins está presa a um penhasco rochoso a aproximadamente 500 metros de profundidade, "visualmente imóvel". Segundo nota oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani nesta segunda-feira (23), esse foi o primeiro avanço real no resgate após três dias sem notícias precisas sobre seu estado.

A Equipe Conjunta de Busca e Salvamento monitorou a jovem a partir das 6h30, no horário de Brasília, e confirmou que ela se encontrava visualmente imóvel, sem mais detalhes sobre seu estado de saúde. No entanto, o acesso até ela continua se mostrando difícil. “Duas equipes de resgate foram mobilizadas para chegar ao local da vítima e verificar o segundo ponto de ancoragem a uma profundidade de mais ou menos 350 metros. No entanto, após observação, duas grandes saliências foram encontradas antes de alcançar a vítima, impossibilitando a instalação da ancoragem”, informou a nota do parque.

Diante da barreira natural, os socorristas iniciaram escalada para tentar alcançar a brasileira, mas precisaram recuar por questões de segurança devido ao terreno extremo e à neblina espessa que reduziu a visibilidade. A nota mencionou que a equipe foi recolhida a uma posição segura e permaneceu em prontidão.

Às 14h30 (Brasília), foi realizada uma reunião virtual com o governador da província de Nusa Tenggara Barat, que reforçou a necessidade de acelerar o resgate, avaliando a possibilidade de uso de helicópteros dentro das primeiras 72 horas após o acidente, período conhecido internacionalmente como “Tempo Dourado” para sobrevivência em situações de resgate em ambiente selvagem.

O Chefe do Gabinete de Mataram Basarnas explicou que o resgate aéreo é tecnicamente possível, mas depende do equipamento adequado, como helicópteros com sistema Hois, e da melhora nas condições climáticas, que têm se mostrado instáveis.

A equipe de resgate declarou que permanece mobilizada e comprometida com a segurança da turista, afirmando que “a natureza deve ser respeitada, a segurança continua sendo o principal fator”.

O caso ganhou repercussão internacional após a família postar nas redes sociais que as buscas haviam sido interrompidas repetidamente e que não havia informações confiáveis sobre suprimentos ou contato com a brasileira. Hoje mais cedo, a família da jovem informou que alpinistas experientes se juntaram ao resgate, com equipamentos especializados, com expectativa de permanecer no local durante a noite para agilizar na tentativa de descida até o ponto de Juliana pela manhã.