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Cardeal eleito novo papa foi acusado de acobertar escândalo sexual na Igreja

O norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito nesta quinta-feira (8)

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 8 de maio de 2025 às 14:47

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O norte-americano Robert Francis Prevost, 69, eleito o novo papa nesta quinta-feira (8), foi acusado de acobertar um escândalo sexual dentro da Igreja Católica. Em 2023, enquanto administrava a Diocese de Chiclayo, Leão XIV foi acusado por três mulheres de acobertar casos de abuso sexual cometidos por dois padres no Peru, quando elas ainda eram crianças.

Nascido nos Estados Unidos, Prevost é conhecido pela sua atuação missionária no Peru durante os anos 1980. Segundo a denúncia, uma das vítimas teria telefonado para ele, em 2020, e denunciado o caso. Dois anos depois, Prevost recebeu formalmente os relatos e encaminhou o caso ao Vaticano. Um dos padres foi afastado preventivamente e o outro já não exercia mais funções por questões de saúde.

A diocese peruana negou qualquer acobertamento e afirma que Prevost seguiu os trâmites exigidos pela legislação da Igreja. Durante a passagem pelo Peru, Leão XIV ocupou cargos de destaque na Conferência Episcopal e foi nomeado para a Congregação do Clero e para Congregação para os Bispos. 

O novo pontífice tem perfil discreto. Ao falar em público pela primeira vez como papa, Leão XIV se emocionou, pediu uma Igreja unida pelo diálogo e agradeceu ao Papa Francisco. "Deus nos ama e Deus ama todos vocês. O mal não vai prevalecer. Estamos todos na mão de Deus", disse. Dentro da Igreja Católica, Prevost é visto como reformista, alinhado às aberturas implementadas por Francisco.

Os relógios marcavam 18h07 em Roma quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção entre os milhares de presentes na Praça São Pedro. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que "Habemus Papam".