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Millena Marques
Publicado em 22 de abril de 2025 às 13:28
As últimas horas do papa Francisco foram tranquilas. De acordo com nota do Vaticano, publicada nesta terça-feira (22), o pontífice argentino não sofreu. “Uma morte discreta, quase repentina, sem longas esperas e muito alarde para um Papa que sempre manteve suas condições de saúde em segredo”, diz trecho do comunicado. Antes de morrer, Francisco chegou a cumprimentar o enfermeiro pessoal, Massimiliano Strappetti, com um gesto de ‘tchau’. >
No domingo (20), um dia antes do falecimento, o papa Francisco descansou durante a tarde e jantou tranquilamente. Por volta das 5h30 da manhã, surgiram os primeiros sinais de indisposição, com a ação imediata de quem o acompanhava. >
“Mais de uma hora depois, depois de ter acenado a Strappetti, deitado na cama de seu apartamento no segundo andar da Casa Santa Marta, o pontífice entrou em coma. Não sofreu. Foi tudo muito rápido, conta quem esteve ao seu lado nos últimos momentos”, diz comunicado. >
“Uma morte que ocorreu no dia depois da Páscoa, no dia depois de ter abençoado a cidade e o mundo, no dia depois de ter novamente, depois de muito tempo, abraçado o povo. Aquele a quem, desde os primeiros momentos de sua eleição, em 13 de março de 2013, tinha prometido um caminho juntos”, complementa. >
Últimas palavras >
O papa Francisco fez um agradecimento a Strappetti por tê-lo encorajado a fazer sua última volta no papamóvel no último domingo, após a Urbi et Orbi. “Obrigado por me trazer de volta à Praça.” >
Ao seu lado durante todos os 38 dias de hospitalização no Hospital Gemelli e 24 horas por dia durante a convalescença na Casa Santa Marta, Strappetti esteve com o papa no Domingo de Páscoa, durante a Urbi et Orbi. No dia anterior, eles foram à Basílica de São Pedro para rever o percurso a ser feito no dia seguinte, quando Francisco apareceria do balcão central da Basílica de São Pedro. >