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Monique Lobo
Estadão
Publicado em 3 de outubro de 2025 às 21:56
O Hamas informou que aceitou pontos centrais do acordo de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira (3). O grupo também concordou com a libertação de reféns israelenses e a transferência da administração de Gaza. >
A anúncio foi feito em um comunicado divulgado também nesta sexta. Nele, o Hamas informou que a decisão veio "a partir da responsabilidade nacional e do compromisso com os princípios, direitos e interesses supremos do nosso povo". O grupo ainda acrescentou que fez "amplas consultas" com lideranças, facções palestinas e mediadores regionais.>
Horas antes do anúncio do Hamas, Donald Trump publicou em seu perfil na sua rede social, a Truth Social, que tinha dado ao grupo até às 19h (horário de Brasília) de domingo (5) para aceitar o cessar-fogo. >
Ele ainda disse que os militantes estavam "apenas esperando que eu dê a palavra, 'VÁ', para que suas vidas sejam rapidamente extintas". Trump ainda ameaçou que, "se este acordo não for alcançado, todo o inferno, como ninguém jamais viu antes, irromperá contra o Hamas".>
Além disso, ele avisou para que "palestinos inocentes saiam imediatamente desta área de potencial grande morte futura para partes mais seguras de Gaza".>
Bem antes do prazo final, o Hamas afirmou sua "concordância em libertar todos os prisioneiros da ocupação Israel, vivos e restos mortais, conforme a fórmula de troca prevista na proposta do presidente Trump, mediante condições adequadas no terreno para a operação".>
O grupo também destacou que aceita transferir a administração da Faixa de Gaza para uma Autoridade Palestina composta por membros independentes, "com base em consenso nacional palestino e apoiada por países árabes e islâmicos".>
Após a confirmação do grupo palestino, Donald Trump comemorou também em sua rede social. Em outra postagem, ele disse que acredita que o Hamas "está pronto para uma paz duradoura". Além disso, o presidente americano pediu que Israel pare imediatamente com os ataques na Faixa de Gaza.>