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Carol Neves
Publicado em 10 de julho de 2025 às 12:20
A brasileira Juliana Marins, 26 anos, morreu de dois a três dias depois de sofrer um acidente na trilha de um vulcão na Indonésia. A informação é da polícia do país asiático, que forneceu detalhes à Polícia Civil do Rio. >
Uma nova perícia no corpo de Juliana foi feita no Rio de Janeiro, depois que chegou no Brasil, mas os peritos encontraram dificuldade de estimar a data da morte por onta das condições do corpo. O documento usa a data fornecida pelas autoridades da Indonésia, segundo a TV Globo.>
O laudo mostra que Juliana morreu entre 1h15 do dia 23 de junho e 1h15 do dia 24. O acidente foi na manhã do dia 21. O corpo da brasileira foi encontrado na noite do dia 24 e resgatado no dia 25.>
Juliana morreu depois de cair de um penhasco no Monte Rinjani. No mesmo dia da queda, horas depois, imagens de drones feitas por turistas mostraram a brasileira a cerca de 200 metros da trilha, ainda viva, sentada em uma fresta do penhasco e mexendo as mãos. >
O resgate tentou chegar à brasileira, mas a cada dia ela estava em um ponto mais baixo. Um outro drone a localizou a 400 metros da base, já com aparência imóvel, na véspera do dia em que ela foi achada morta por voluntários, já a 600 metros da trilha. >
Juliana Marins
O laudo completo da polícia da Indonésia ainda não foi divulgado. Na sexta (27), o perito forense Bagus Alit deu uma coletiva falando do assunto, mas afirmou que não era possível estimar o horário exato da morte da turista brasileira.>
Além do momento da morte, a família de Juliana também queria saber o que causou a morte da jovem. A Polícia do Rio diz que a brasileira faleceu em consequência de múltiplos traumas causados por uma queda de altura. Na Indonésia, a perícia também apontou morte por politraumatismo.>
Os peritos estimam que depois dessa queda fatal, Juliana sobreviveu apenas no máximo 15 minutos - na Indonésia, foi avaliado de maneira similar que ela morreu 20 minutos depois dessa queda, cujo momento exato não se sabe.>
A causa imediata da morte foi hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com impacto de alta energia cinética.>