Filho de Malu Mader desativa comentários após declaração polêmica sobre morte de Juliana Marins

João Mader Bellotto, de 30 anos, filho da atriz Malu Mader e do músico Tony Bellotto, gerou grande controvérsia nas redes sociais ao comentar, de forma considerada insensível, sobre a trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, onde a publicitária Juliana Marins perdeu a vida recentemente.

Sem mencionar o nome da brasileira, João compartilhou uma foto do local da tragédia e afirmou que não sente pena de quem se arrisca em trilhas perigosas. "Eu não tenho pena nenhuma", declarou, gerando uma onda de críticas e debates nas plataformas digitais.

Na sequência da repercussão, o jovem desativou os comentários em seu perfil no Instagram, impedindo que seus seguidores interagissem com suas publicações. Para contextualizar o perigo da trilha, ele também publicou um vídeo de um guia local falando sobre as dificuldades do percurso, com a legenda: "Indonésio bravo não mede palavras e xinga os brasileiros."

Além disso, João Mader explicou que o trajeto do Monte Rinjani, situado na ilha de Lombok, é considerado de alto risco devido ao terreno instável, trechos íngremes e possibilidade de erupções vulcânicas. Ele ressaltou a necessidade de preparo físico, equipamentos adequados e acompanhamento profissional para enfrentar o desafio.

Na mesma semana em que o corpo de Juliana Marins foi trazido ao Brasil, João comentou: "Isso, sim, é se colocar em risco, vamos combinar, né? Curioso que essas pessoas não são punidas feito outras que não se colocam em risco em momento algum. Fico pensando, 'essas pessoas não têm família? Mãe, pai? Para fazer uma merda dessas'. Buscam tanto a morte trágica, que uma hora a morte trágica vem."

Depois da repercussão, o filho da atriz mudou a legenda do vídeo, acrescentando que não apenas ele evitaria a trilha, mas que internaria um parente que insistisse em fazê-la: "Eu não só não iria, como se eu tivesse um parente que quisesse ir, eu o internaria em uma clínica."

Sobre o caso de Juliana Marins, o corpo da jovem de 26 anos foi retirado da região do vulcão no dia 24 de junho, três dias após a queda. A autópsia inicial feita em Bali apontou que a causa da morte foi um "trauma" que a vitimou em cerca de 20 minutos, mas não ficou claro quando exatamente a lesão fatal ocorreu. Imagens captadas por drones sugerem que Juliana poderia ter sobrevivido por mais tempo, sem receber socorro adequado.

Uma nova autópsia realizada no Brasil deverá esclarecer esse ponto e pode apontar se houve omissão de socorro por parte das autoridades locais, o que abriria caminho para possíveis responsabilidades civis e criminais no caso.

Velório acontece nesta sexta-feira (04) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e será aberto ao público.