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Trégua: EUA e China fecham acordo para suspender tarifas por 90 dias

Medida é válida para a maior parte das tarifas impostas por ambos os países

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Maysa Polcri

  • Estadão

Publicado em 12 de maio de 2025 às 08:14

Donald Trump assina ordem sobre tarifas recíprocas
Donald Trump assina ordem sobre tarifas recíprocas Crédito: Divulgação Fotos Públicas

Autoridades dos Estados Unidos e da China anunciaram que chegaram a um acordo para reduzir a maioria das tarifas recentes e estabelecer uma trégua de 90 dias em sua guerra comercial. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (12). O país norte-americano concordou com reduzir de 145% para 30%, enquanto a China anunciou redução para 10%. 

O anúncio foi feito por Jamieson Greer, representante de Comércio dos EUA, e o Secretário do Tesouro, Scott Bessent. Ambos adotaram um tom positivo ao afirmar que os países estabeleceram consultas para continuar discutindo as questões comerciais.

Bessent disse, após dois dias de conversas, que os níveis tarifários tão altos representavam praticamente um bloqueio total às mercadorias de ambos os lados - algo que nenhum dos países deseja. "E o que estava ocorrendo com essas tarifas muito altas... era um embargo, o equivalente a um embargo. E nenhum dos lados quer isso. Queremos comércio. Queremos um comércio mais equilibrado. E acredito que ambos os lados estão comprometidos com isso", falou. 

O Ministério do Comércio da China classificou o acordo como um passo importante para a resolução das divergências entre os dois países e disse que ele estabelece as bases para uma cooperação futura. "Essa iniciativa está alinhada com as expectativas de produtores e consumidores de ambos os países e serve aos interesses de ambas as nações, assim como aos interesses comuns do mundo", afirmou. 

Guerra comercial 

O presidente norte-americano, Donald Trump, elevou as tarifas dos EUA sobre a China para um total de 145%, em abril deste ano. A medida deu início a uma guerra tarifária, e a China respondeu com uma tarifa de 125% sobre produtos americanos. A disputa  impulsionou as bolsas, com futuros americanos subindo mais de 2%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu quase 3%, e os principais índices da Alemanha e da França registraram alta de 0,7%.