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Visto para os EUA terá restrições para obesos

Pais de pessoas com deficiência também podem ser barrados

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 10:57

Obesidade traz riscos à saúde
Obesidade traz riscos à saúde Crédito: Shutterstock

A escalada de medidas restritivas na política migratória dos Estados Unidos ganhou um novo capítulo. Depois de elevar taxas, endurecer entrevistas e exigir que estudantes tornem públicos seus perfis em redes sociais, o governo americano passou a orientar suas representações diplomáticas a analisar, com mais rigor, o estado de saúde dos solicitantes de vistos de imigração - incluindo casos de obesidade - e até a existência de dependentes com necessidades especiais.

O novo conjunto de instruções foi revelado pelo site KFF Health News. As diretrizes foram enviadas às embaixadas no início do mês pelo secretário de Estado, Marco Rubio.

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Segundo o texto, certas condições médicas podem implicar custos extremamente elevados ao sistema de saúde dos EUA. O próprio memorando afirma que “certas condições médicas -incluindo, entre outras, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, câncer, diabetes, doenças metabólicas, doenças neurológicas e problemas de saúde mental- podem exigir cuidados no valor de centenas de milhares de dólares”.

Com isso, oficiais consulares foram instruídos a levar em conta problemas de saúde, entre eles a obesidade, ao decidir sobre vistos de residência permanente. O governo argumenta que pessoas obesas podem “exigir cuidados caros e prolongados”. Também devem ser avaliadas situações em que o solicitante tenha dependentes com “deficiências, condições médicas crônicas ou outras necessidades especiais e requer cuidados”, o que, segundo o texto, poderia comprometer sua capacidade de trabalhar.

As novas regras se aplicam apenas a pedidos de imigração. Turistas e viajantes a negócios - titulares de vistos B1/B2 - não serão afetados.

"Fardos públicos"

A preocupação com possíveis “fardos públicos” não é inédita na burocracia americana. O termo é usado há décadas para analisar se um imigrante, inclusive cônjuges de cidadãos dos EUA, poderia recorrer ao dinheiro do governo após a entrada no país.

Os Estados Unidos têm a maior população obesa do mundo, cenário associado a fatores como alimentação inadequada e sedentarismo. Aproximadamente 40% dos americanos são obesos, com índices mais altos em estados que apoiaram Donald Trump.

O endurecimento ocorre enquanto o presidente republicano busca ampliar justificativas para barrar migrantes, em linha com sua plataforma eleitoral. “Não é segredo que o governo Trump prioriza os interesses do povo americano”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott. “Isto inclui a aplicação de políticas que garantam que nosso sistema de imigração não seja um fardo para o contribuinte americano”, declarou.

Além das novas orientações sobre saúde, o governo havia anunciado recentemente o aumento da taxa de emissão de vistos- de US$ 185 para US$ 250 -Nova regra dos EUA permite recusa de visto por obesidade e saúde de dependentes e a obrigatoriedade de entrevistas presenciais. Rubio também tentou revogar vistos de pessoas consideradas críticas à política externa dos EUA, incluindo posicionamentos ligados a Israel.

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