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Pombo Correio
Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 15:37
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou, neste domingo (21), que a segurança pública e a saúde precisam ser tratadas como "prioridades imediatas" por quem pretende mudar a realidade da Bahia. A declaração foi feita durante entrevista coletiva em Rio Real, no evento Natal dos Sonhos. >
Ao comentar a situação da saúde no estado, ACM Neto disse que o problema tem solução, mas criticou o governador Jerônimo Rodrigues (PT).Ele lembrou que o chefe do Executivo estadual prometeu zerar a fila da regulação na campanha de 2022, mas o cenário piorou nos últimos anos. Para Neto, isso ocorreu por "falta de gestão e decisão política".>
“O que precisa é priorizar a saúde. Se eu chegar ao governo, vou ter duas prioridades imediatas, que eu vou cuidar pessoalmente: segurança pública e saúde”, afirmou. “A saúde associada à segurança pública são as prioridades absolutas de uma ação imediata de alguém que queira mudar a Bahia de verdade”, acrescentou. >
Neto defendeu a reorganização da fila da regulação com gestão, uso de tecnologia e mais investimentos. Um dos pontos centrais, segundo ele, é levar o atendimento para o interior. Ele afirmou que hoje há uma concentração de vagas em Salvador e em poucas grandes cidades, o que sobrecarrega o sistema e deixa pacientes sem atendimento.>
Como exemplo, citou a dificuldade enfrentada por moradores do interior que precisam se deslocar para cidades como Alagoinhas, Feira de Santana ou Salvador em busca de atendimento, muitas vezes sem sucesso. “A pessoa fica em casa esperando a regulação e morre”, disse.>
Entre as propostas, Neto destacou a construção de novos hospitais regionais, a ampliação de hospitais municipais com apoio financeiro do governo do estado, o credenciamento de hospitais filantrópicos e, quando necessário, a compra de vagas na rede privada. Segundo ele, o paciente quer ser atendido, independentemente de o hospital ser público ou particular.>
O ex-prefeito também chamou atenção para a situação dos pacientes oncológicos. De acordo com Neto, houve redução no número de vagas para tratamento de câncer no interior, enquanto a incidência da doença aumentou. Para ele, esse cenário não se sustenta e reflete um problema vivido diariamente pelos baianos em todas as regiões do estado.>