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Comunicação de Jerônimo usa, mais uma vez, deputados para atacar o CORREIO

Editorial publicado nesta sexta-feira (24) pelo jornal contesta ações do governo no combate ao crime no estado

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 20:18

Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues
Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues Crédito: Thuane Maria/GOVBA

O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a usar a estrutura da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) para atacar o CORREIO nesta sexta-feira (24). Em uma ação articulada pela pasta, parlamentares aliados ao governador petista miraram o editorial publicado pelo jornal (leia na íntegra aqui).

No texto publicado nesta sexta, o CORREIO destacou que, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), vinculado ao Ministério da Justiça, a Polícia da Bahia é a que mais mata no Brasil. De janeiro a setembro deste ano, foram 1.252 vítimas da violência policial no estado, o que representa uma média de cinco mortes por dia.

Em todo o país, foram registradas 4.504 mortes por intervenção policial no mesmo período - ou seja, um quarto de todas as mortes cometidas por agentes do Estado ocorreu na Bahia. O jornal questionou se o novo plano da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que promete reduzir as mortes em ações policiais em 10% por semestre até 2027, será de fato eficaz, ao relembrar que programas anteriores dos governos petistas, como o Pacto pela Vida e o Bahia pela Paz, tiveram resultados modestos.

O editorial também ressalta que a polícia baiana mata mais do que todas as forças de segurança dos Estados Unidos. Em 2022, segundo o Mapping Police Violence, 1.201 pessoas morreram em ações policiais no país norte-americano - número já superado pela Bahia sozinha em 2025. “Quando o Estado se omite, o resultado é o que já vemos: um modelo de segurança pública que mata muito e protege pouco”, diz a publicação do jornal.

Nas notas divulgadas por parlamentares, o jornal é alvo de ataques pelas críticas ao plano e acusado de promover uma “tentativa mesquita de desqualificar” a iniciativa do governo. Os textos também trazem ofensivas contra o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil). Em outubro deste ano, o governo já tinha usado a estrutura da Secom para atacar o CORREIO.