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Moraes autoriza Bolsonaro a dar entrevista em podcast

Em prisão domiciliar desde agosto, ex-presidente ainda está proibido de usar de redes sociais

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 2 de outubro de 2025 às 16:57

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro Crédito: Luis Nova/Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou Jair Bolsonaro a dar entrevista no podcast “Café com Ferri”, do influenciador do mercado financeiro Rafael Ferri. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo.

No pedido de participação do ex-presidente, que partiu do podcast, os produtores informam que o programa não será transmitido ao vivo e que respeitará “eventuais sigilos” e “decisões judiciais”. A realização agora depende do interesse de Bolsonaro.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, que considerou que o ex-presidente tentou interferir na investigação contra o filho, Eduardo. Inicialmente, as restrições haviam sido impostas em 18 de julho e incluíam o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa à noite e nos fins de semana, restrição de contato com outros investigados e proibição de uso de redes sociais, inclusive por intermédio de terceiros.

Bolsonaro ao lado de advogado por Antonio Augusto/STF

A denúncia da PGR, apresentada em 22 de setembro, aponta que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo "induziram a adoção de medidas retaliatórias pelo governo norte-americano contra o Brasil e contra autoridades brasileiras, no intuito de compelir o Supremo Tribunal a encerrar os processos sem condenações, especialmente de Jair Bolsonaro, que já foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado".

A acusação também menciona a suspensão de vistos de oito ministros do STF e mensagens em redes sociais dos envolvidos, em que prometiam que "tem muito mais por vir" e que "era só o começo". Apesar das restrições, o ex-presidente apareceu em vídeos divulgados por aliados, mostrando a tornozeleira e participando de manifestações por telefone, incluindo conversas com políticos como Flávio Bolsonaro e Nikolas Ferreira (PL-MG). Para Alexandre de Moraes, essas ações demonstram "a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu".