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Reunião para discutir IOF acaba sem acordo e Moraes vai decidir sobre validade do decreto

Ministro da STF decidirá com base nos argumentos apresentados por todas as partes do processo

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 15 de julho de 2025 às 18:29

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil

A audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) terminou sem um acordo e caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, dar uma decisão com base nos argumentos apresentados por todos as partes do processo.

Os participantes disseram a Moraes na reunião que "preferiam aguardar a decisão judicial" sobre o tema. O advogado-geral da União, Jorge Messias, e o advogado que representa o PSOL - autor de uma das ações sobre o tema - indicaram a Moraes que a "decisão judicial seria o melhor caminho para dirimir o conflito".

As indicações constam da ata da audiência de conciliação, juntada aos autos dos processos que tratam do IOF no STF. O documento indica ainda que, após as colocações dos presentes, Moraes determinou que os autos fossem conclusos para decisão - ou seja, que o processo fosse encaminhado para que ele decida sobre o tema.

Segundo a ata, Moraes deu início à audiência fazendo um "breve relato" da situação processual e dos "pontos controvertidos". Em seguida, se manifestaram a advogada-geral do Senado, a advocacia da Câmara dos Deputados e o AGU.

De acordo com o documento, todas as partes reiteraram as manifestações escritas que já haviam juntado aos autos - ou seja, defendendo, dos respectivos lados, os decretos do Executivo sobre o IOF e o decreto legislativo que derrubou as medidas do Planalto.

Ministro Alexandre de Moraes por Hugo Barreto/ Metrópoles

Ainda de acordo com a ata, após tais indicações, Moraes perguntou às partes se seriam possíveis "concessões recíprocas que pudessem resultar na conciliação". Daí vieram as respostas no sentido de que os presentes preferiam aguardar a decisão do ministro - ou seja, não houve acordo.

A ata indica ainda que a advogada-geral do Senado, Gabrielle Pereira, chegou a pedir um maior prazo para a continuidade das negociações, com a manutenção da decisão provisória já proferida por Moraes - suspendendo todos os decretos sobre o tema.