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ACM Neto defende retirar pacientes emergenciais da fila da regulação: ‘Por que esperar?’

Evento "SOS Bahia - Caminhos para mudar a saúde pública do nosso estado" acontece nesta terça-feira (30)

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Rodrigo Daniel Silva

  • Monique Lobo

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 20:37

ACM Neto e Bruno Reis na segunda edição do fórum
Bruno Reis e ACM Neto na segunda edição do fórum "SOS Bahia" Crédito: Divulgação

A saúde foi para o centro do debate, na noite desta terça-feira (30), durante o segunda edição do fórum “SOS Bahia”, que acontece no Terminal Marítimo, em Salvador.

Presente no evento, o vice-presidente nacional do União Brasil e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto, foi enfático sobre um dos gargalos da saúde baiana: a regulação. "A Bahia é um dos estados que registra maior desequilíbrio entre a oferta de vagas hospitalares, principalmente de UTI, na capital e no interior. O desequilíbrio é enorme", revelou.

Para ele, não dá pra resolver essa fila sem se aproximar dos municípios. "Fazer um trabalho conjunto, atuar na prevenção, dar suporte para o funcionamento da atenção básica, ampliar hospitais municipais que possam resolver atendimentos de baixa e média complexidade", explicou.

Outra sugestão apontada pelo também ex-prefeito de Salvador é a retirada de pacientes emergenciais da regulação para que tenham um atendimento imediato. "Tem casos em que a pessoa teve um infarto, um AVC, um acidente com politraumatismo, não pode esperar regulação. Por que ela vai esperar? Precisa de um atendimento imediato", disparou.

Falta de articulação

A falta de articulação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) com os prefeitos das cidades baianos foi apontada por ACM Neto como um obstáculo no desenvolvimento das ações no setor. "Falta ao governo do governador Jerônimo Rodrigues e a esses quase 20 anos de governo do PT uma ação articulada e coordenada com os municípios", disse.

Ele lembrou que houve expansão da atenção básica de saúde nos últimos anos, mas fruto do esforço das prefeituras. "Agora, se não há uma coordenação, uma articulação, acontece o que hoje ocorre na Bahia", acrescentou.

Para melhorar essa relação entre as duas instâncias na saúde, o vice-presidente nacional do União Brasil sugeriu a ampliação de hospitais municipais com apoio do governo estadual para desafogar a demanda de hospitais regionais. "Muitos serviços podem ser resolvidos em hospitais municipais, desafogando a demanda que existe hoje sobre os maiores hospitais do estado e, consequentemente, fazendo a fila da regulação andar mais rápido", avaliou.

Tags:

Bruno Reis Saúde União Brasil