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Mulher morre em UPA de Salvador à espera de regulação

Paciente deu entrada na unidade de saúde com um quadro de hepatite grave

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 16 de julho de 2025 às 20:08

Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hélio Machado
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hélio Machado Crédito: Google Streetview

Enquanto aguardava a conclusão do procedimento de regulação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hélio Machado, no bairro de Itapuã, em Salvador, a paciente Tarciana Isabel dos Santos, de 38 anos, não resistiu à gravidade do seu quadro de saúde e faleceu. O caso foi registrado na manhã desta quarta-feira (16). 

A mulher deu entrada na unidade de saúde com um quadro de hepatite grave, associado a sangramento digestivo, segundo informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), em nota ao CORREIO. Conforme contaram familiares à TV Bahia, ela chegou na UPA há cerca de 16 dias.

Há três dias, Tarciana foi encaminhada para o Hospital Geral Roberto Santos para a realização de uma endoscopia, mas retornou para a UPA, conforme aponta a Sesab, após estabilização inicial para seguimento clínico dos cuidados. 

"Diante de piora do quadro clínico, foi determinada a transferência imediata por vaga zero e acionado transporte via SAMU, conforme fluxo", explicou a Sesab. A 'vaga zero' é um recurso utilizado excepcionalmente em casos de pacientes com risco de morte ou sofrimento intenso, de unidades de saúde para hospitais de maior complexidade, quando há uma demora na fila de regulação, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM). 

Tarciana, no entanto, não resistiu e evoluiu a óbito antes que a internação em um hospital de maior complexidade fosse efetivada. "A ambulância estava aqui pronta para realizar a regulação, mas ela não aguentou. A UPA fez o que foi possível e eu não estou aqui acusando ela, mas sim o Hospital Roberto Santos, que mandou ela de volta para cá", criticou a cunhada da paciente, Vânia, em entrevista à TV Bahia.

A Sesab lamentou a morte e afirmou que está apurando o caso. "Determinamos auditoria clínica para revisar cada etapa do atendimento, do diagnóstico à mobilização da rede assistencial, com o objetivo de identificar eventuais falhas e reforçar os protocolos de conduta para situações críticas como esta", declarou a pasta.

O CORREIO procurou a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), que informou que o caso é de encargo da Sesab, a responsável pelo Sistema de Regulação.