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Atração internacional marca primeiro dia de Festival da Língua Portuguesa em Salvador

Segunda edição do Viva a Língua começa nesta sexta-feira (3) com participantes de vários países lusófonos

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 06:00

2ª edição do Festival Viva a Língua terá atrações gratuitas em Salvador
2ª edição do Festival Viva a Língua terá atrações gratuitas em Salvador Crédito: Divulgação/Festival Viva a Língua

Das caravelas que trouxeram os portugueses ao Brasil ao ritmo envolvente do fado, a cultura de Portugal terá Salvador como palco na noite desta sexta-feira (3), iniciando o encontro cultural que marca a 2ª edição do Festival Viva a Língua - Festival da Língua Portuguesa. Além do país lusitano, o evento também terá atrações gratuitas de outros países que têm o português como língua oficial.

Até o dia 15 de outubro, o festival vai ocupar espaços culturais importantes em Salvador, como o Palacete Tira-Chapéu, o Cineteatro 2 de Julho, o Boteco Português e o Gabinete Português de Leitura. No entanto, a estreia da festa nesta sexta será na Varanda do Teatro Sesi, no Rio Vermelho. A partir das 18h, o guitarrista português Pedro Jóia fará uma apresentação inédita em dia de homenagens ao músico Carlos Paredes, que completaria 100 anos de nascimento.

2ª edição do Festival Viva a Língua terá atrações gratuitas em Salvador por Divulgação/Festival Viva a Língua

Esta não será a primeira vez que Jóia se apresentará na capital baiana. Como guitarrista de Ney Matogrosso, o músico já esteve na Concha Acústica e no Teatro Castro Alves. O ano de 2025, no entanto, marca seu primeiro show solo em Salvador. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser adquiridos no Sympla.

Logo após o espetáculo, a noite portuguesa continua com uma experiência gastronômica no restaurante Boteco Português em um jantar para 60 pessoas com a participação do chef português e proprietário do espaço, Gonçalo Ramirez. “Uma oportunidade única de celebrar, lado a lado, a música, a tradição e o sabor que unem Portugal e Brasil”, enfatiza Ramirez. Vale destacar que os jantares oferecidos no evento são as únicas atrações pagas. O menu de hoje conta com quatro entradas e quatro mini pratos por R$ 150.

Idealizador do evento, Ricardo Duarte defendeu Salvador como sede do festival pela importância histórica da cidade, principalmente pelo ambiente que “propicia um encontro de culturas”. “É a cidade mais importante do Brasil. Foi aqui que tudo começou, ela é o ponto de encontro perfeito para a gente começar a debater, partilhar e a criar coisas em torno da língua portuguesa”, diz.

Jornalista português, Ricardo conheceu Salvador quando veio cobrir a Copa do Mundo de 2014. Após a cobertura, ficou apaixonado pela cidade e se mudou para a capital baiana, onde criou o Viva a Língua por perceber um potencial de explorar um encontro cultural entre os países que falam português. “É a quinta língua mais falada do mundo, mas sabemos muito pouco de Guiné-Bissau, de Cabo Verde, por exemplo. Então, o festival vem dessa vontade grande de criar pontes”, completa.

História e pertencimento

Além da noite portuguesa, o evento ainda conta com mais três encontros em sua programação. No dia 9, Gonçalo Ramirez se junta ao chef angolano Helt Araújo e à baiana Angeluci Figueiredo, do restaurante Preta, para um jantar no Palacete Tira-Chapéu. O trio vai traçar um mapa da língua em um menu que destaca as diferenças e semelhanças entre os países. A noite fecha com uma apresentação acústica da cantora baiana Sued Nunes.

A partir do dia 11, a mostra fotográfica São João - Cá e Lá reúne 40 imagens da festa popular que acontece tanto no Brasil quanto em Portugal. Os fotojornalistas Lenon Reis (Brasil) e Nuno André Ferreira (Portugal) expõem seus registros de forma gratuita no Gabinete Português de Leitura, na Praça da Piedade.

Para fechar o Viva a Língua, será realizado o debate Conversa com História no dia 15 de outubro, no Cineteatro 2 de Julho, no Irdeb (Federação), das 15h às 17h, com uma roda de conversa que será mediada por Ricardo Duarte e pelo historiador baiano Rafael Dantas.

Informações: @festivalvivaalingua (instagram)