Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Cortejo Afro, Márcia Castro, Olodum, Ilê Aiyê e Lazzo Matumbi se apresentam em festival que celebra Alberto Pitta

A 7ª edição do Festival Paisagem Sonora acontece entre os dias 5 e 7 de dezembro, em Salvador

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 25 de novembro de 2025 às 18:52

Alberto Pitta
Alberto Pitta Crédito: Divulgação

As obras do artista plástico, carnavalesco, designer e serígrafo Alberto Pitta foram o ponto de partida para a 7ª edição do Festival Paisagem Sonora, que acontece em Salvador entre os dias 5 e 7 de dezembro, na Casa Rosa, no Rio Vermelho.

Nascido dentro da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o festival prepara três dias de arte, educação e cultura, com uma programação com seminários, lançamentos de livros e shows. O projeto se estrutura em torno do reconhecimento da música como linguagem de resistência, memória e criação coletiva, articulando ações que integram arte, educação e justiça social.

Alberto Pitta por Divulgação

A escolha de Alberto Pitta, neste ano, destaca as discussões sobre a resistência dos blocos afros no Carnaval baiano e as possibilidades de futuros com a sua reconfiguração. “O artista transforma tecido em linguagem e desfile em rito. Ao ativar o arquivo vivo de Pitta, um sambaqui de imagens, axé e memória, recolocamos a resistência dos blocos afros no centro e projetamos futuros em que o carnaval reconfigura linguagens, políticas e pertencimentos”, explica o curador do evento, Danillo Barata.

Com obras que integram acervos de instituições no Brasil e no exterior, Pitta transforma o tecido em uma trama de símbolos, cores e histórias que estabelece uma ponte essencial, conectando os Brasis, as Áfricas e suas diásporas em uma poderosa expressão visual.

Sua arte poderá ser conferida de diversas formas durante o festival. No dia 5, na abertura oficial para convidados, haverá uma exposição do artista e também o lançamento do livro “Alberto Pitta: FúnFún DúDú”, que é fruto da pesquisa desenvolvida pelo projeto Paisagem Sonora, ao longo do ano. O artista também compõe a mesa do seminário “Reconfiguração do Carnaval Negro”, no dia 6, ao lado de Afrocidade, Rogério Oliveira e Giba Gonçalves.

“Quando você chega nesse lugar da universidade, da academia te ver e ver importância no seu trabalho, fazer esse reconhecimento, óbvio que a gente fica feliz com isso. E o Paisagem Sonora é um projeto que vem se mostrando eficaz e de uma importância muito grande nesse diálogo entre a universidade e os artistas do nosso povo”, destaca Alberto Pitta.

Programação

O evento ainda conta, em sua programação, cinco seminários voltados para debates sobre arte e educação. São eles: A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola; Paisagens Sonoras: Processos Criativos e Redes do Comum; Reconfigurações do Carnaval Negro; Museu Itamar Assumpção: Memória, Música e Afrofuturismo com Anelis Assumpção; e Clube da Radiola “Atrás do Por do Sol” com Lazzo Matumbi.

Além do livro de Alberto Pitta desenvolvido pelo Selo Editorial Anjo Negro, vinculado ao festival, também haverá outros lançamentos, pelo mesmo selo, no dia 5, na Casa Rosa. São de obras como a de Mateus Aleluia - "Nações do Candomblé: Jeje"; "Bembé do Mercado: Dossiê de Registro como Patrimônio Cultural do Brasil"; Box com os 21 "Cadernos de Educação do Ilê Aiyê". No mesmo dia, mas no Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, localizado no bairro São Gonçalo do Retiro, haverá o lançamento do livro e documentário "Ilê Axé Opô Afonjá: Pedagogia da Ancestralidade: Fé Educação e Liderança no Ilê Axé Opô Afonjá" em homenagem aos 100 anos de Mãe Stella de Oxóssi.

Além disso, vão acontecer apresentações musicais com DJs e bandas, começando com o Cortejo Afro, que convida Arto Lindsay, seguido por Afrocidade, no dia 5. Já no dia 6, é a vez de Márcia Castro e sua Roda de Samba Reggae, e também do Olodum. No dia 7, encerrando o festival, se apresentam Ilê Aiyê e Lazzo Matumbi, que convida Anelis Assumpção.

A programação completa está disponível no site do festival. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFRB, com apoio da SECADI/MEC, Fundação Cultural Palmares e Ministério da Cultura.

Tags:

Cortejo rio Vermelho Festival Olodum ilê Aiyê Casa Rosa Alberto Pitta