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Disparo de arma de fogo deixa uma mulher ferida no Rio Vermelho

De acordo com informações das polícias Militar e Civil, o autor do tiro foi um policial

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 27 de julho de 2025 às 17:00

Largo do Rio Vermelho
Largo do Rio Vermelho Crédito: Gabriel Moura / Alô Alô Bahia

Um disparo de arma de fogo deixou uma mulher ferida, na manhã de sábado (26), no Rio Vermelho. De acordo com as polícias Militar e Civil, o autor do disparo é um policial militar.

O caso aconteceu em um estabelecimento comercial no bairro. Não foi informado pelos órgãos de segurança o nome do estabelecimento ou a rua onde ele está localizado. Após o disparo, agentes da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Rio Vermelho) realizaram diligências na região e em unidades de saúde em busca de possíveis vítimas, mas não encontraram.

Só que, posteriormente, uma mulher foi até uma unidade policial e relatou que ficou ferida por estilhaços do disparo. Além dela, segundo a Polícia Civil, testemunhas também foram ouvidas e diligências seguem em andamento para esclarecer as circunstâncias do fato.

O policial militar que seria o autor do disparo já foi identificado. Mas, nenhuma das duas forças informou o nome do agente ou se ele foi ouvido.

A Polícia Militar afirmou que "acompanha a apuração, colaborando com as investigações e adotando internamente os trâmites disciplinares previstos".

O órgão acrescentou que "reafirma seu compromisso com a legalidade, a ética profissional e a devida responsabilização de seus integrantes, sempre que identificadas condutas incompatíveis com os preceitos que regem a atividade policial".

Movimento no largo de Santana no Rio Vermelho por Marina Silva/ CORREIO

Insegurança no bairro boêmio

A falta de segurança no Rio Vermelho foi um dos motivos apontados por frequentadores do bairro boêmio para justificar o afastamento do público no local, frente a outros espaços da cidade.

“A região da Dinha, que é a que mais frequento, acabou perdendo o brilho que tinha antes. Antigamente, você poderia só ir para a rua sem necessariamente entrar em lugar nenhum e, mesmo assim, conseguir se divertir com amigos na balaustrada. Hoje em dia não conseguimos nos divertir na madrugada por dois motivos: todo mundo está em algum local fechado e existe o perigo de ser assaltado por causa das ruas mais vazias”, afirmou o designer Erick Santos, 23, que é frequentador de diversos estabelecimentos na região.

Nos últimos dias, estruturas metálicas em formato de espinhos foram instaladas na região no intuito de coibir o roubo de fios junto às antenas de 5G. Com um dispositivo anti-trepação, comumente usado para impedir que pessoas escalem os postes, as hastes dificultam a subida e são uma medida de segurança contra casos do tipo registrados no bairro.

Neste ano, o Rio Vermelho também já foi assunto pela insegurança para o público LGBT, que estava sendo alvo de assaltos ao solicitar o serviço de transporte por aplicativo via moto. Na grande maioria dos casos, após solicitarem as ocorridas em locais frequentados por LGBTs, as vítimas eram seguidas e abordadas ainda durante o trânsito por motoqueiros armados que visavam roubá-los.