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Dono de ferro-velho é transferido para o presídio da Mata Escura após audiência

Polícia afirma que Marcelo Batista Silva tentou matar três pessoas antes de funcionários sumirem

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 28 de agosto de 2025 às 15:48

Marcelo Batista ficou foragido por sete meses
Marcelo Batista ficou foragido por sete meses Crédito: Divulgação

A Justiça determinou a prisão preventiva de Marcelo Batista Filho, dono de um ferro-velho investigado por tentativa de execução e homicídio de funcionários. O empresário passou por audiência de custódia no final da manhã desta quinta-feira (28), no Fórum Criminal de Sussuarana, em Salvador. Ele foi transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde ficará preso. 

Marcelo Batista foi detido na terça-feira (26) pela participação na tentativa de homicídio de três pessoas, sendo uma delas um funcionário do ferro-velho em Pirajá. De acordo com a polícia, a tentativa de execução aconteceu um dia antes do desaparecimento de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Lima Muniz, de 25. Os dois jovens foram vistos pela última vez em novembro de 2024. Marcelo é o principal suspeito pela morte de ambos. 

O empresário foi localizado e preso dentro do ferro-velho, onde tentou se esconder e dificultou o acesso da polícia. O empresário e outros três homens, supostamente policiais, são suspeitos de tentar executar três vítimas após Marcelo Batista desconfiar que itens do ferro-velho estavam sendo roubados. O principal alvo da execução seria um funcionário que trabalhava no estabelecimento há cerca de um ano. Segundo as investigações, o homem roubou materiais e contratou duas pessoas para fazer o transporte dos itens.

As três pessoas foram vítimas de disparos de armas de fogo no momento em que realizavam o transporte do material furtado, como explicou o delegado José Nélis. Segundo ele, duas das vítimas foram contratadas para transportar os itens sem saber que eles haviam sido roubados do ferro-velho.

"Uma das pessoas era funcionária e efetivamente teria participado do furto. Ele contratou duas pessoas, que estavam completamente alheias aos fatos, para fazer o transporte da carga. Naquele momento, as pessoas são recepcionadas pelo grupo, que efetua diversos disparos contra o caminhão", detalhou o delegado. As três pessoas pularam do veículo ainda em movimento e conseguiram fugir. O veículo ficou cravejado de balas e, as pessoas, machucadas. 

O empresário estava submetido à medidas cautelares desde junho deste ano, quando se entregou à polícia após passar sete meses foragido. A defesa do acusado entrou com um pedido de liberdade provisória, que foi aceito pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira. Dessa vez, no entanto, a Justiça determinou que Marcelo Batista continue preso.