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Vista para a Baía de Todos-os-Santos e parte subterrânea: saiba tudo sobre o novo Centro de Convenções de Salvador

Previsão é de que as obras sejam iniciadas no segundo semestre de 2026

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 06:00

Prefeitura de Salvador
Prefeitura de Salvador Crédito: Divulgação

A Prefeitura de Salvador está prestes a construir mais um centro de convenções na cidade. O equipamento, que já havia sido anunciado pelo prefeito Bruno Reis no ano passado, integra uma séries de ações de revitalização do Centro Histórico. Ele será instalado no Palácio Thomé de Souza, onde funciona a sede da prefeitura atualmente, e na parte subterrânea da Praça Municipal. As informações foram confirmadas pela presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield.

A escolha do local une útil ao agradável. Isso porque a prefeitura deixará o Palácio Thomé de Souza e vai para o Palácio Arquiepiscopal, que fica ao lado da Praça da Cruz Caída. A mudança ocorreu após uma decisão judicial. Aberta em novembro de 2000 pelo Ministério Público Federal (MPF), a ação que obriga a saída da gestão municipal do edifício entende que a estrutura atual não se adequa às restrições arquitetônicas da região.

"Nós já extrapolamos o prazo dado pela Justiça para sair de onde hoje funciona a sede da prefeitura. Depois de 25 anos de uma ação, em que entramos com todos os recursos cabíveis, chegou o momento em que não há mais recursos a não se cumprir a decisão", disse o prefeito Bruno Reis.

Tanto o Palácio Thomé de Souza quanto o Palácio Arquiepiscopal fazem parte do Centro Histórico de Salvador, que é tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (ONU) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A autarquia nacional determina que a área seja ocupada após a saída da prefeitura. Para cumprir a exigência do Iphan, a gestão municipal teve a ideia de instaurar mais um centro de convenções na cidade, após o sucesso do Centro de Convenções de Salvador (CCS), situado na Boca do Rio, na orla da capital baiana.

“Pelo normativo do Iphan, aquele espaço precisa ser ocupado com volumetria. O prefeito decidiu que então faria ali o centro de convenções. É um equipamento super importante para o Centro Histórico porque ele leva um número grande de pessoas, um fluxo grande. São eventos, seminários, simpósios, encontros, que dinamiza o Centro Histórico”, explica Tânia.

Hoje, o espaço subterrâneo da Praça Municipal é ocupado por uma subestação da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), que está em tratativas com a prefeitura para a possível realocação do equipamento. A FMLF enviará o projeto para o Iphan até dezembro deste ano. A previsão é de que as obras sejam iniciadas no segundo semestre de 2026.

O novo equipamento contará com duas salas – uma com capacidade para 1000 pessoas e outra para 600. Os espaços poderão ser subdivididos para eventos menores. “Então, é um centro de convenções que tem uma estrutura e o tamanho que cabe no Centro de Histórico e dentro de uma arquitetura contemporânea”, diz Tânia.

A presidente da FMLF ressalta que o equipamento terá uma arquitetura contemporânea. “Isso tem que ficar claro: a gente está no Centro Histórico, mas nem a gente, nem o Iphan, trabalha com falso histórico. A gente não vai reproduzir o que foi feito antes. A gente vem com uma arquitetura contemporânea. E vai ficar bem bonito”, complementa. Segundo ela, a nova unidade não competirá com o Centro Histórico de Salvador (CCS), situado na Boca do Rio, na orla da capital baiana.

“Muito pelo contrário. São áreas completamente diferentes. O Centro de Convenções do Centro Histórico é um complemento, para que a gente tenha esse turismo de negócio aqui em Salvador. O Centro de Convenções da Boca do Rio não dá conta da demanda que vem recebendo desde que foi inaugurado, depois da pandemia", diz Tânia.

A Prefeitura de Salvador busca o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a realização do projeto. “Já está praticamente certo porque o banco já aprovou. Precisamos terminar o projeto para elaborar o orçamento”, diz Tânia. A FMLF é o órgão municipal responsável pela coordenação e elaboração de planos urbanísticos e projetos urbanístico e arquitetônicos dos principais espaços e equipamentos públicos de Salvador.