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Carretas de empresas ligadas ao PCC começam a deixar posto de combustível na Bahia

No local, motorista diz que transportou produto para fábrica na região

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 2 de setembro de 2025 às 13:10

Parte das carretas segue no local
Parte das carretas segue no local Crédito: Ana Lúcia Albuquerque

Parte das carretas de empresas investigadas por suspeita de ligação ao Primeiro Comando da Capital (PCC) deixou o posto de combustível de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Na manhã desta terça-feira (2), apenas nove dos 22 veículos que estavam parados desde que foram abandonados na última sexta-feira (29) permanecem no local.

Caminhões em posto por Ana Lucia Albuquerque

As carretas das empresas G8Log e Moskal Log, pertencentes a empresários apontados por ligação com o esquema bilionário do PCC, que envolve postos de gasolina e lavagem de dinheiro por meio de fintechs, estão paradas em uma área de posto de combustível do município baiano, às margens da BA-535.

Um motorista responsável por um dos veículos disse que havia descarregado um produto em uma indústria de Camaçari, mas não revelou qual era o composto. O Fantástico, da TV Globo, mostrou que as carretas destas empresas foram flagradas transportando metanol, composto químico usado para batizar gasolina e etanol, além de altamente prejudicial à saúde e ao escapamento dos carros.

A Polícia Federal conversou com os motoristas das carretas na sexta-feira e coletou dados para averiguação, mas não encontrou irregularidades. A PF não se pronunciou sobre os questionamentos da reportagem sobre a origem e o destino das carretas.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse que não participou diretamente da Operação Carbono Oculto, mas acompanha a situação e tomou conhecimento sobre a questão dos caminhões-tanque. Fiscais da ANP coletaram informações dos caminhões, como placas, para verificação junto à Secretaria Estadual de Fazenda.

“A Agência também entrou em contato com os órgãos que coordenaram as operações - Ministério Público de SP e, especificamente na Bahia, a própria Secretaria Estadual de Fazenda e Polícias - para alinhar possível ação conjunta relativa aos caminhões”, diz trecho da nota.