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De Lázaro a feminicida em série: veja serial killers da Bahia que assustaram o Brasil

Caso de Ana Paula Veloso Fernandes acendeu alerta para criminosos do tipo

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 09:58

Lázaro e Rildo são seriais killers baianos Crédito: Reprodução

O caso de Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, que foi presa por quatro homicídios por envenenamento cometidos entre janeiro e abril deste ano em São Paulo, Guarulhos e no Rio de Janeiro, assustou o Brasil. Assim como ela, que chegou a matar 10 cachorros para testar dose de veneno para idosos, seriais killers da Bahia provocaram terror no país por conta dos seus crimes.

O mais famoso é Lázaro Barbosa de Sousa, natural de Barra do Mendes, interior da Bahia, ficou nacionalmente conhecido em junho de 2021, após protagonizar uma caçada policial que durou 20 dias no entorno do Distrito Federal e em áreas rurais de Goiás. Durante esse período, ele foi acusado de matar uma família de quatro pessoas — incluindo duas crianças — em Ceilândia (DF), além de cometer invasões, sequestros, estupros, roubo de veículos e troca de tiros com policiais.

No total, foram atribuídos a ele mais de 30 crimes, reunindo um histórico violento que já incluía, desde 2007, um duplo homicídio cometido na Bahia, pelo qual ele chegou a ser preso, mas fugiu da cadeia poucos dias depois. O caso gerou grande comoção em todo o país e provocou temor inclusive em sua cidade natal, onde moradores relataram medo de que ele pudesse retornar à região. Na época, circularam boatos e fake news de que Lázaro teria sido visto novamente em Barra do Mendes, o que levou a Polícia Militar da Bahia a reforçar o policiamento na cidade.

A tensão só diminuiu após sua morte em 28 de junho de 2021, em Águas Lindas de Goiás, durante uma troca de tiros com as forças de segurança. A trajetória criminosa de Lázaro e a longa perseguição policial marcaram um dos episódios mais assustadores e midiáticos envolvendo um criminoso em série no Brasil.

Lázaro Barbosa de Sousa por Reprodução

Rildo Soares dos Santos

O serial killer baiano mais recente é Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, natural de Salvador, ficou conhecido em setembro de 2025, quando foi preso em Rio Verde em Goiás, após retornar ao local de um dos crimes.

A polícia o considera um criminoso em série, já que ele confessou três feminicídios em Goiás e é suspeito de, ao menos, outros 15 crimes que incluem estupro, latrocínio, ocultação de cadáver, tentativa de feminicídio, roubo e violência doméstica.

Tiago da Silva Santos

No início de 2025, Tiago da Silva Santos, apelidado de “novo Lázaro”, ganhou notoriedade após investigações apontarem três homicídios atribuídos a ele no município de Ibirapitanga, no sul da Bahia, todos ocorridos entre os dias 25 e 29 de dezembro de 2024.

Ele é acusado de matar Joseilton Silva dos Santos, de 48, a pauladas enquanto dormia numa propriedade rural da Fazenda Nova Estrela, Marilene Silva Nascimento, de 60, cujo corpo foi encontrado em um matagal e há indícios da sua ação em um latrocínio de Rafael José dos Santos, de 64, alvejado durante um assalto.

Após os crimes, Tiago fugiu por matas da região, passando por municípios como Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália; sua fuga gerou pânico entre moradores, que relataram medo e temores de que ele atacasse novamente. Ele foi preso em 10 de fevereiro de 2025 em Itacaré, e posteriormente denunciado pelo Ministério Público da Bahia por dois homicídios qualificados, um latrocínio, além de furto e ocultação de cadáver.

Roberto Marcelo Paiva Ramos

O mais antigo serial killer é Roberto Marcelo Paiva Ramos, que nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais. Seus crimes ganharam grande repercussão por envolvê-lo em assassinatos de mulheres tanto em Minas quanto na Bahia entre 1997 e 2006.

Ele foi condenado a 60 anos de prisão por ao menos sete homicídios de mulheres nesses estados, com destaque para o assassinato de uma turista paulista em Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro, em 2006. O crime que incluiu estrangulamento com fio elétrico e agressão física com um porrete.

Na Bahia, seu impacto foi sentido principalmente em Porto Seguro e arredores, onde moradores ficaram alarmados com relatos de turistas desaparecidos ou assassinados; o crime de Arraial d’Ajuda gerou repercussão nacional.

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Crime Polícia