Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Marinheiro é indiciado por homicídio culposo após acidente em Morro de São Paulo

Empresário morreu, e outras 10 pessoas foram feridas

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 12 de junho de 2025 às 16:17

Acidente aconteceu na noite de segunda-feira (7)
Acidente aconteceu na noite de segunda-feira (7) Crédito: Reprodução

O condutor da lancha Lipe e Lara, uma das duas embarcações envolvidas em uma batida em Morro de São Paulo, foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, quando não há intenção de matar e ferir. A colisão aconteceu em abril deste ano e provocou a morte do empresário Luiz Gustavo Santos Veloso de Andrade, dono de uma pousada na região, no sul da Bahia. 

A investigação conduzida pela Delegacia Territorial de Cairu concluiu que o choque entre as lanchas foi provocado pelo excesso de velocidade das embarcações e pela ausência de acionamento das luzes de navegação pelo marinheiro da lancha Lipe e Lara. Ele, que não teve a identidade revelada, foi indiciado. Imagens e laudos do acidente foram analisadas pela polícia. 

A colisão aconteceu por volta das 18h30 do dia 7 de abril, quando as embarcações faziam a travessia entre Valença e Morro de São Paulo. O empresário Gustavo Veloso morreu, e outras 10 pessoas ficaram feridas. Populares ajudaram no resgate dos passageiros. 

As lanchas envolvidas na batida foram a Lipe Lara, de responsabilidade da Associação Volta à Ilha, e a Safira, da Associação de Transporte Marítimo (Astram). Esta última naufragou parcialmente durante o acidente. A reportagem não conseguiu contatar as associações. 

Em abril, foi revelado que as lanchas não tinham licença especial de turismo ou fretamento. A informação foi confirmada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).

Apesar disso, a Capitania dos Portos informou que as embarcações estavam regulares no que tange à avaliação da corporação, ou seja, tinham documentação e eram reguladas. Cabe à Agerba autorizar o uso das embarcações para o transporte da "linha" feita e, isso, as lanchas não tinham, segundo a própria agência reguladora.