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Saiba quem é o vereador suspeito de lavar mais de R$ 4 bilhões do tráfico em posto de gasolina

Ailton Leal de Araújo foi preso nesta quarta-feira (24)

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 23:03

Vereador Ailton Leal
Vereador Ailton Leal Crédito: Reprodução/Rede sociais

Alvo de uma operação policial por suspeita de gerir um posto de combustíveis envolvido em esquema de lavagem de dinheiro, o vereador Ailton Leal (PT), de Santo Estêvão, no Centro-Norte da Bahia, foi preso nesta quarta-feira (24). Ele está no segundo mandato como vereador e é professor de Educação Física.

Aos 45 anos, além da formação na área de Educação Física, que consta em sua apresentação nas redes sociais, Ailton também já atuou como presidente da Liga Desportiva Santoestevense durante o biênio 2017/2018. Em diferentes publicações, ele aparece atuando como árbitro em partidas de futebol amador na cidade. O esporte aparece como pauta recorrente em sua atuação parlamentar.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi eleito pela primeira vez em 2020 e reeleito em 2024. Em ambos os pleitos, representou o Partido dos Trabalhadores (PT). Nas últimas eleições, o vereador declarou R$ 154 mil em bens, sendo cerca de R$ 99 mil em contas bancárias e um veículo HB20, ano 2019, avaliado em R$ 55 mil.

Ele é casado e natural da cidade baiana de Castro Alves.

O CORREIO não localizou contato do vereador. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos.

Posto de combustíveis gerido pelo vereador foi alvo central da investigação por Reprodução

Investigação

O parlamentar foi um dos dez presos durante a ação policial. Segundo a Polícia Civil, ele seria responsável por gerir um posto de combustíveis em Santo Estêvão, apontado como instrumento de lavagem de dinheiro e alvo central das investigações. O empreendimento foi fechado e multado. Além disso, a polícia encontrou indícios de sonegação fiscal, investigados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Além de Ailton, outro vereador é investigado por integrar o esquema. Um imóvel ligado a ele, em Jaguarari, também foi alvo de mandado de busca e apreensão, resultando na apreensão de celulares e documentos.

Iniciada em 2023, a apuração da Polícia Civil revelou um esquema estruturado de movimentação financeira ilícita, utilizando contas de terceiros e empresas de fachada para despistar o dinheiro com origem no tráfico de drogas. O grupo criminoso chegou a movimentar mais de R$ 4,3 bilhões.

Cerca de R$ 18 mil em espécie foram encontrados com Ailton, além de cheques e contratos apreendidos no estabelecimento comercial. Conforme a apuração, Ailton seria irmão de um traficante de “alta periculosidade”, morto em confronto com a polícia em 2017.