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Vereador baiano suspeito de lavar mais de R$ 4 bilhões do tráfico em posto de gasolina é preso

Investigações apontam que ele é irmão de um traficante de “alta periculosidade”

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 20:32

Ailton Leal foi preso nesta terça-feira (24)
Ailton Leal foi preso nesta quarta-feira (24) Crédito: Reprodução

Um vereador da cidade de Santo Estêvão, no Centro-Norte baiano, foi preso nesta quarta-feira (24) durante operação da Polícia Civil. Ele é investigado por suspeita de utilizar um posto de combustíveis para lavar dinheiro. As investigações apontam que ele é irmão de um traficante de “alta periculosidade”. A Operação Anátema foi realizada nos estados da Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

O parlamentar Ailton Leal de Araújo (PT) foi um dos dez presos durante a ação policial. Segundo a Polícia Civil, ele é responsável por gerir um posto de combustíveis em Santo Estêvão, apontado como instrumento de lavagem de dinheiro e alvo central das investigações. O empreendimento foi fechado e multado. Além disso, a polícia encontrou indícios de sonegação fiscal pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Posto de combustíveis gerido pelo vereador foi alvo central da investigação por Reprodução

Além de Ailton, outro vereador é investigado por integrar o esquema. Um imóvel ligado a ele, em Jaguarari, também foi alvo de mandado de busca e apreensão, resultando na apreensão de celulares e documentos.

Iniciada em 2023, a apuração da Polícia Civil revelou um esquema estruturado de movimentação financeira ilícita, utilizando contas de terceiros e empresas de fachada para despistar o dinheiro que teria origem no tráfico de drogas. O grupo criminoso chegou a movimentar mais de R$ 4,3 bilhões.

Cerca de R$ 18 mil em espécie foram encontrados com Ailton, além de cheques e contratos apreendidos no estabelecimento comercial. Conforme a apuração, Ailton seria irmão de um traficante de “alta periculosidade”, morto em confronto com a polícia em 2017. 

O CORREIO não localizou contato do vereador. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos. 

O Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) pediu à Justiça o bloqueio dos valores e de todos os bens móveis e imóveis ligados aos investigados. Até o momento, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e realizadas três prisões em flagrante. Também já foram apreendidas cinco armas de fogo, uma arma artesanal, dez carros, duas motocicletas, mais de R$ 20 mil em espécie, além de joias, eletrônicos e documentos. O material ainda está sendo contabilizado.

Mais de 170 policiais civis participam da operação, por meio dos Departamentos Especializados de Investigações Criminais (Deic), de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Inteligência Policial (Dip), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin), e das Coordenações de Polícia Interestadual (Polinter), de Operações e Recursos Especiais (Core) e de Operações de Polícia Judiciária (COPJ). A ação conta ainda com o apoio da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atuando de forma integrada com as equipes policiais

Tags:

Bahia Operação