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Traficantes do CV são indiciados por executar motorista de app em Eunápolis; saiba quem são

Criminosos sequestraram, interrogaram e executaram vítima

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 3 de julho de 2025 às 12:04

Athus Alves Bernado foi sequestrado e morto por traficantes Crédito: Reprodução

Cinco traficantes foram indiciados pelo sequestro e execução de Athus Alves Bernado, motorista de aplicativo morto em fevereiro deste ano em Eunápolis, no extremo sul da Bahii. Os criminosos integravam uma facção conhecida como Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), que foi incorporada ao Comando Vermelho (CV) com a chegada do grupo criminoso na cidade. Athus foi capturado, interrogado e morto depois dos traficantes suspeitarem que ele seria informante do Bonde do Maluco (BDM).

A ligação da vítima com o crime nunca foi comprovada, mas ação dos indiciados sim. Os envolvidos na execução foram identificados como Loran Matheus Mota Pereira, o Alongado, Iago Souza Santos, o Capetinha, Anderson Oliveira de Souza, o Andinho, e Cauan Araújo dos Santos, o Biscoito e Aldo Henrique Ferreira de Souza. Todos eles são velhos conhecidos da polícia local por acumularem uma série de prisões, seja por tráfico, roubo e até outros crimes letais contra a vida em que foram executores.

Athus foi morto por traficantes do CV por Reprodução

Apesar da conclusão do inquérito policial acontecer agora, em março, um mês depois do crime, três dos traficantes foram presos em uma operação com ação da 1ª Delegacia Territorial de Eunápolis (DT) e da 23ª Coordenadoria (Coorpin). Em uma das prisões, Biscoito, que foi localizado dentro de casa, admitiu ser parte da facção criminosa e que eles agiram por acreditarem que Athos estava envolvido com o BDM.

"Por sua vez, o indiciado foi ouvido pela autoridade policial e informou, em resumo, que realiza o tráfico de drogas em favor da fação criminosa “PCE”, e que a vítima Athus foi morto por supostamente favorecer a fação criminosa rival – “BDM”, trazendo informações a respeito da captura, sequestro e execução desta vítima”, relatou o inquérito policial construído a partir do crime.

Athus foi submetido a julgamento clandestino em um "tribunal do crime", sendo mantido em cativeiro, interrogado, morto, com corpo posteriormente ocultado. O veículo dele foi encontrado pela polícia em uma área de mata, onde foi abandonado pelos criminosos. O inquérito foi relatado e encaminhado ao Ministério Público para futuro oferecimento da denúncia criminal.