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Apresentadora acusa o empresário de violência doméstica
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2023 às 11:29
Alexandre Correa, através de seus advogados, entrou com duas medidas judiciais contra Ana Hickmann na noite desta segunta-feira (27). Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, o empresário acusa a apresentadora de alienação parental e também pede a parcial da medida protetiva que impede o empresário de se aproximar de Ana e de seus familiares.
O empresário argumenta que a apresentadora estaria atuando para dificultar a convivência do filho do casal com ele.
Ana acusa o ex marido de lesão corporal e violência doméstica.
"No meu ponto de vista, existe um abuso de poder. Ela conseguiu por meio da [lei] Maria da Penha proibir ele de trabalhar na empresa em que ele também é dono. Ela fica na Record das 8h ao meio-dia. Então, por exemplo, ele pode trabalhar na sede da empresa neste horário", disse o advogado Enio Martins Murad, que representa o empresário, à colunista.
"Ele está proibido genericamente de falar com parentes, amigos e funcionários e de frequentar o seu próprio trabalho, a sua própria casa e de ver o filho. Isso, pra mim, é um abuso muito maior do que o discurso que ela tem empregado", argumenta.
No último domingo (26), a apresentadora falou pela primeira vez sobre o assunto ao programa Domingo Espetacular, da Record. Em briga ocorrida na casa onde o casal morava, em Itu, Ana afirmou que Alexandre tentou dar uma cabeçada nela. "Ele não me acertou porque eu me esquivei", disse.
"Ninguém merece ser torturada de nenhuma forma", complementou. "Estou falando da figura de um agressor, de um covarde, de um canalha que acha que tem poder e domínio sobre os outros."
Segundo o advogado Murad, no entanto, Alexandre é a "verdadeira vítima" porque Ana usou um canal de TV para chamar o marido de canalha e criar um "massacre contra o empresário". "Isso que é coação, isso que é ameaça. Ele está sendo pré-julgado pela sociedade e existe um canal de televisão que dá espaço para que uma mulher destrua uma reputação de uma pessoa. Isso não é justo", disse.