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Jovem sofre cegueira temporária após tomar bebida alcoólica adulterada; amigo está em coma

"Abri o olho e estava tudo preto", contou Diogo Marques

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 29 de setembro de 2025 às 07:57

Jovem sofre cegueira temporária após misturar bebidas alcoólicas
Jovem sofreu cegueira temporária após misturar bebidas alcoólicas Crédito: Reprodução / TV Globo

Seria apenas mais uma confraternização. O jovem Diogo Marques saiu com o amigo de infância, Rafael, e mais três meninas para beber. Eles foram até uma adega, compraram gin e beberam, mas no dia seguinte, todos acordaram com dor de cabeça. Diogo acordou sem visão. 

“Acordei, abri o olho e estava tudo preto, com uma dor de cabeça muito forte”, contou em entrevista ao Fantástico. Já Rafael relatou fortes dores de cabeça, mas o caso se agravou. Ele está em coma desde 1º de setembro, quando foi diagnosticada a ingestão de bebida adulterada. 

Segundo a mãe, Helena Martins, que é enfermeira, o quadro é visto pelos médicos como irreversível. “Ele está respirando pelo ventilador, não tem fluxo sanguíneo cerebral", desabafou. 

Exames confirmaram a presença de metanol no sangue dos jovens. A substância é um líquido incolor, inflamável e altamente tóxico, usado na indústria como solvente e na produção de diversos materiais como plásticos e medicamentos. Ele não deve ser consumido por humanos, pois doses pequenas podem ser letais.

A polícia apreendeu garrafas de gin no local de venda e as encaminhou para perícia, mas ainda não há informações sobre a origem da contaminação.

Em nota, o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo informou que, desde junho deste ano, foram confirmados seis casos de intoxicação por metanol, dos quais dois resultaram em óbito - um em São Bernardo do Campo e outro na capital. Atualmente, há dez casos sob investigação com suspeita de intoxicação por consumo de bebida contaminada, na capital.

O CVS ainda disse que está apoiando e monitorando o trabalho dos Municípios na fiscalização dos estabelecimentos de comércio de bebidas (distribuidoras, bares etc.) envolvidos na comercialização e distribuição dos produtos contaminados.

"O consumo de bebidas alcoólicas de origem clandestina ou sem procedência confiável representa risco à saúde, já que podem conter substâncias tóxicas", ressaltou. 

A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos, e que a população adquira apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa e prevenindo casos de intoxicação que podem colocar a vida em risco.