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Monique Lobo
Publicado em 12 de novembro de 2025 às 18:11
Os sete chefes do Comando Vermelho (CV), transferidos nesta quarta-feira (12) para presídios federais de segurança máxima, têm condenações com penas a partir de 34 anos. Juntas, as penas ultrapassam quatro séculos. >
Os presos transferidos integram a cúpula do CV, apontam informações do Governo do Rio de Janeiro. Alexander de Jesus Carlos, conhecido como Choque ou Coroa, que atua no Complexo do Alemão, é que tem a menor pena: 34 anos e seis meses de prisão. >
Veja quem são os sete chefes do CV que foram transferidos para unidades de segurança máxima
Depois dele, Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, que integra a comissão da facção, pegou 35 anos, cinco meses e 26 dias de prisão. >
Roberto de Souza Brito, conhecido como Irmão Metralha, que também atua no Complexo do Alemão, tem uma condenação de 50 anos, dois meses e 20 dias. >
Já Carlos Vinicius Lírio da Silva, o Cabeça de Sabão, que atua na comunidade do Sabão, em Niterói, tem 60 anos, quatro meses e 4 dias para pagar. Cinco anos a menos que Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho, outro integrante da comissão do CV, que tem pena de 65 anos, oito meses e 26 dias. >
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho, que atua como administrador da “caixinha” da facção tem 81 anos, quatro meses e 20 dias de condenação. >
A maior pena, no entanto, é de Eliezer Miranda Joaquim, conhecido como Criam, que pegou 100 anos, dez meses e 15 dias de prisão. >
As condenações são para crimes como tráfico de drogas e de armas, formação de quadrilha e homicídio. Somadas as condenações, as penas chegam a 427 anos, 11 meses e 17 dias. >