Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Megaoperação no Rio já soma 132 mortos e ultrapassa marca do Massacre do Carandiru

Chacina em resposta a rebelião na Casa de Detenção de São Paulo em 1992 somou 111 mortos

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 29 de outubro de 2025 às 16:25

Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro
Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro Crédito: Tomaz Silva /Agência Brasil

Apesar de ter ocorrido em uma situação distinta, a megaoperação policial deflagrada contra o Comando Vermelho (CV) nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (29), soma mais mortos que o massacre do Carandiru, ocorrido em 1992.

Com 111 mortos, a chacina no presídio em São Paulo foi considerada por três décadas a maior chacina em uma ação policial na história do país. De acordo com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), na megaoperação desta terça, pelo menos 132 pessoas morreram, entre elas quatro policiais, dois militares e dois civis.

Enquanto a operação no Carandiru foi motivada por uma rebelião interna na Casa de Detenção de São Paulo, a ação no RJ integra a Operação Contenção, para conter o avanço do Comando Vermelho em territórios do estado. Ao menos 2.500 agentes de diferentes forças de segurança foram mobilizados para cumprir cerca de 100 mandados de prisão.

Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro por Tomaz Silva /Agência Brasil

A madrugada desta quarta-feira (29) começou com moradores do Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, levando pelo menos 64 corpos até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das vias mais movimentadas da região.

A Secretaria da Segurança do Rio informou que uma perícia vai determinar se as mortes têm relação com a megaoperação. Os corpos estariam até então na mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, área que concentrou os intensos tiroteios entre policiais e traficantes. Moradores afirmam que ainda restam mortos no alto do morro.

Tags:

rio de Janeiro Megaoperação