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Wendel de Novais
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 11:41
A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, acabou nas mortes de quatros agentes das forças de segurança. Entre as vítimas, estão dois policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois da polícia civil. >
Os PMs foram identificados como os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39. Já os policiais civis mortos são Rodrigo Velloso Cabral, 34, e Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51. >
Policiais morreram em operação
Os militares foram feridos durante o confronto e socorridos ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos. O sargento Serafim ingressou na corporação em 2008 e deixa esposa e uma filha. Já o sargento Heber, que entrou na PM em 2011, deixa esposa, dois filhos e um enteado. >
O policial civil Rodrigo Cabral, que havia tomado posse há apenas dois meses, levou um tiro na nuca durante a operação. Nas redes sociais, compartilhava momentos em família e sua paixão pelo Botafogo, frequentando o estádio Nilton Santos. >
Marcus Vinícius, conhecido como “Máskara”, era chefe de investigação da 53ª DP e estava na Polícia Civil desde 1999. Ele havia sido recentemente promovido e era referência dentro da corporação. >
O número de mortos ligados à megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha pode chegar a 128. Somente entre a noite de terça-feira, (28) a manhã desta quarta (29), moradores já levaram 64 corpos até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, além dos 64 óbitos já confirmados pelas autoridades ontem. >