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Morta com tiro no rosto em operação no Rio, Japinha do CV postava vídeos no TikTok; veja

Mulher usou roupa camuflada e colete tático em confronto

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 14:43

Japinha do CV
Japinha do CV Crédito: Reprodução/ Redes sociais

A megaoperação contra a facção Comando Vermelho (CV) que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, na terça-feira (28), virou notícia no Brasil e no mundo por ter sido a mais letal já registrada no país. A ação policial também fez com que figuras conhecidas no mundo do crime ganhassem repercussão nacional. É o caso de uma mulher identificada como Penélope, a Japinha do CV, que despertou curiosidade após ser morta na operação. 

Um vídeo em que ela aparece morta no chão, com o desfigurado por um tiro supostamente de fuzil, rapidamente viralizou nas redes sociais. Durante o confronto com a polícia, a mulher vestia roupa camuflada e colete tático. Ela conversou com uma amiga por mensagens de texto durante a operação e chegou a dizer que a ‘bala estava comendo’.

Japinha do CV por Reprodução/ Redes sociais

Uma das poucas mulheres identificadas entre os mais de 100 mortos na operação no Rio, Japinha do CV era conhecida como 'musa do crime' entre os Complexos do Alemão e da Penha, onde a operação foi deflagrada. Nas redes sociais, ela publicava desde vídeos de dança até fotos com armamento pesado. 

Vídeos em que ela aparece fumando e dançando rapidamente viralizaram após a notícia da morte dela. Na hierarquia do grupo criminoso, Japinha atuava como soldado de linha de frente, participando diretamente dos confrontos armados. Ela era responsável por proteger rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas nas áreas controladas pela facção.

Megaoperação

Informações sobre a 'musa do crime' foram divulgadas após a megaoperação contra o Comando Vermelho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, provocar mais de 120 mortes. Entre a noite de terça-feira e (28) a manhã desta quarta (29), moradores levaram 68 corpos até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, além dos 64 óbitos já confirmados pelas autoridades ontem.

Barricadas em chamas em reação à Operação Contenção por Reprodução

Os corpos foram recolhidos de uma área de mata e colocados pelos moradores na praça, onde equipes da Defesa Civil atuam para fazer a remoção. O cenário ocorre um dia depois da ação policial que já era considerada a mais letal da história do Rio, com os 64 óbitos oficialmente confirmados - segundo a polícia, 60 suspeitos e 4 policiais.

Com o alto volume de cadáveres, o Instituto Médico-Legal (IML) do Rio funcionou de forma restrita nesta quarta, recebendo apenas vítimas da operação. A Polícia Civil informou que outros casos que precisem de necropsia serão direcionados ao IML de Niterói.